Em 2024, 3.309 novos casos de Aids são notificados na Bahia, maioria entre homens de 20 a 34 anos

A Bahia registrou 22.164 casos de HIV/Aids entre 2019 e 2024, de acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Até 25 de novembro de 2024, foram notificados 3.309 novos casos no ano. A maior parte das infecções no período de seis anos ocorreu na faixa etária de 20 a 34 anos, com predominância entre o público masculino.

O Dia Mundial de Combate à Aids, celebrado neste domingo (1º), marca o início do "Dezembro Vermelho", uma campanha que visa reforçar a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento.

Os principais sintomas da doença incluem perda de peso, diarreia crônica, febre persistente, tosse seca prolongada, inchaço dos gânglios linfáticos, candidíase oral ou esofágica e manchas avermelhadas ou feridas na pele. Caso a pessoa apresente esses sinais, deve procurar uma unidade de saúde para investigação. O tratamento adequado, iniciado rapidamente, pode reduzir a carga viral a níveis indetectáveis, o que significa que a pessoa não transmite mais o vírus por via sexual.

Prevenção

A prevenção ao HIV pode ser feita de diversas maneiras, como o não compartilhamento de seringas e agulhas, além do uso de preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal). A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), também é uma forma eficaz de prevenção. A medicação, que garante mais de 90% de segurança, é composta por dois medicamentos antirretrovirais (tenofovir e emtricitabina) e deve ser utilizada diariamente, sob orientação médica.

Além disso, existe o PEP (Profilaxia Pós-Exposição de Risco), outro medicamento disponibilizado pelo SUS, que deve ser tomado dentro das primeiras horas após uma possível exposição ao HIV. O tratamento dura 28 dias e é recomendado para situações de risco iminente de infecção, incluindo exposições ao HIV, ISTs e Hepatites Virais.

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