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Saúde
Por: Sites da Web
O exame detecta a doença em qualquer fase. Joá Souza l Ag. A TARDE
Os testes rápidos para diagnóstico de infecção pelo zika vírus, desenvolvidos pela Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma), despertaram o interesse do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
O diretor-presidente do laboratório público baiano, Ronaldo Dias, reuniu-se, na sexta-feira, 18, com a direção do órgão internacional para discutir um plano de uso dos dispositivos no mundo, em Copenhague, na Dinamarca.
O objetivo do encontro é viabilizar os testes, para que se torne possível monitorar localidades onde a doença oferece maior risco de surto em crianças. Cabo Verde, Guiné-Bissau, Malásia e Tailândia são exemplos de países onde há a especulação de uso da ferramenta.
Conforme Dias, o teste é uma forma rápida e econômica de identificar a doença na maioria dos países atingidos e contempla a preocupação do Unicef em detectar, com antecedência, a enfermidade causada pelo vírus, que está relacionado ao surgimento de casos de microcefalia em fetos.
“Eles têm muito interessem em levar nossos testes para essas áreas onde há muito risco de contrair a doença, para acompanhar seu avanço e controlar os surtos. Vamos iniciar um plano de validação dos testes nos países para atender a essa demanda”, destacou o diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias.
Expectativa
No Brasil, a previsão é que dois milhões de testes estejam disponíveis na rede pública em dezembro. A Bahiafarma estima, ainda, que outro 1,5 milhão seja disposto até o final do verão, época em que os mosquitos tendem a proliferar, por conta das elevadas temperaturas, que favorecem o desenvolvimento da larva.
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