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Parada cardiorrespiratória em jovens: saiba as causas e fatores de risco em indivíduos aparentemente saudáveis

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Parada cardiorrespiratória em jovens: saiba as causas e fatores de risco em indivíduos aparentemente saudáveis

Na última semana, um cantor baiano de 28 anos faleceu em decorrência de morte súbita e o assunto gera muitos medos e questionamentos

Por: CN com Assessoria de Comunicação

Saber que uma pessoa jovem e saudável teve um mal súbito e faleceu enquanto praticava exercícios físicos ou outra atividade rotineira é algo que não costuma acontecer, mas sempre choca e nos ocasiona muitas perguntas sobre suas causas. No entanto, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada 60 minutos são 40 óbitos, o que representa, em média, de 250 a 300 mortes por ano. Segundo o cardiologista do Sistema Hapvida, Dr. Railton Cordeiro, a parada cardiorrespiratória - que é a perda súbita da função do coração, da sua respiração e consciência - em jovens com menos de 35 anos podem decorrer de doenças hereditárias congênitas, como a miocardite; e também doenças infecciosas, a exemplo da endocardite. 

Além disso, existem também substâncias que aumentam o risco potencial desse evento súbito, como as drogas ilícitas, principalmente aquelas que estimulam a frequência cardíaca do indivíduo, tais como a cocaína e crack, e, muitas vezes, algumas drogas lícitas também desempenham esta função.

Identificando os sinais

Caso suspeite que alguém esteja sofrendo um mal súbito, basta verificar se há ausência de pulso e movimentos respiratórios, inconsciência e coloração azul-arroxeada da pele e mucosas. Conforme o Dr. Cordeiro, a parada cardiorrespiratória pode ser revertida, mas para isso é preciso correr contra o tempo. "Essa análise deve ser rápida, em alguns segundos, e a massagem cardíaca tem que ser realizada com a sua devida técnica, por um profissional treinado", alerta o médico, reforçando que o 192 deve ser acionado imediatamente assim que o incidente for constatado. Ainda segundo o especialista, realizar uma consulta regular com um cardiologista, independente da idade, é a ordem do dia para a prevenção. "Temos a impressão de que o jovem está blindado, principalmente da morte súbita. Não, ledo engano!, afirma Railton

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