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Oferta de vagas do curso de Medicina para egressos do BI é suspensa provisoriamente

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Oferta de vagas do curso de Medicina para egressos do BI é suspensa provisoriamente

A resolução foi tomada na quarta-feira (9) e provocou controvérsias dentro da comunidade acadêmica

Por Camaçari Notícias

Foto: Divulgação

O Conselho Acadêmico de Ensino (CAE) da Universidade Federal da Bahia (Ufba) decidiu suspender temporariamente a oferta de vagas no curso de Medicina para os estudantes do Bacharelado Interdisciplinar (BI). A resolução foi tomada na quarta-feira (9) e provocou controvérsias dentro da comunidade acadêmica.

A suspensão, que entrará em vigor a partir de 2025, terá validade de três anos e afetará os novos alunos do BI. Entre as justificativas, estão o crescente número de ações judiciais relacionadas às vagas no curso e o excesso de estudantes na faculdade de Medicina.

Em resposta, o Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (Ihac) da Ufba publicou uma nota, na quinta-feira (10), repudiando a decisão. O Ihac argumentou que o CAE ignorou o parecer da Procuradoria Federal, que indicava ser o Conselho Universitário (Consuni) o órgão responsável por esse tipo de deliberação.

Diante disso, o instituto anunciou que recorrerá ao Consuni, buscando alternativas que reduzam os impactos dos processos judiciais e as disputas judiciais por vagas, sem prejudicar o projeto dos Bacharelados Interdisciplinares.

"O IHAC reitera a necessidade de respeitar os processos democráticos e os avanços alcançados com o REUNI, que ampliou o acesso à universidade pública e diversificou sua comunidade acadêmica. Além disso, qualquer decisão precipitada sobre a exclusão de Medicina pode comprometer não apenas o projeto pedagógico dos BI, mas também conquistas fundamentais no campo das políticas afirmativas e de inclusão social", destaca a nota.

Por outro lado, a direção da Faculdade de Medicina da Ufba (FMB) apoiou a decisão do CAE. O diretor do departamento, professor doutor Antonio Alberto da Silva Lopes, declarou que a suspensão era "extremamente necessária", dado o que descreveu como "a situação crítica enfrentada pela Faculdade de Medicina da Bahia".

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