Vereador Deni da Metalúrgica diz que não tem contato com Eduardo Alencar e confidencia processo de transição ao grupo político de Dinha Tolentino

Ex-aliado fiel do ex-prefeito e atualmente deputado estadual Eduardo Alencar (PSD) na cidade, o vereador Deni da Metalúrgica (PSD), suplente do vereador licenciado do mesmo partido, Joel Cerqueira, declarou em entrevista que, após passado o período eleitoral de 2020, não manteve ultimamente nenhum tipo de relação de conversa ou dialogo com o seu ex-líder político, ao mesmo tempo em que enfatizou sua decisão de integrar a base aliada de sustentação política do atual prefeito Diógenes Tolentino ‘Dinha’ na Câmara Municipal de Simões Filho.

Político com perfil aguerrido, combativo, contundente e incisivo nos tempos que integrava a oposição, Deni confidenciou sobre uma possível decepção, descontentamento e/ou frustração que motivaram sua saída do grupo político comandado pelo ex-gestor na cidade.

“Minha relação com o ex-prefeito Eduardo Alencar (outrora) foi uma relação ótima durante o tempo todo, só que quando terminou a eleição de 2020, eu não falei mais com Eduardo até hoje, nem ele me ligou, por isso, eu sentir que não tinha mais grupo e por isso, fiquei aberto para tomar uma decisão de querer ir para qualquer grupo político que eu quisesse ir”, expôs Deni. 

Ao admitir o fim da aliança política com Alencar, após o momento emblemático com o impacto do resultado da derrota nas eleições municipais de 2020, o vereador comentou que recebeu abrigo no atual grupo de Dinha, seu ex-adversário, mesmo esta decisão de adotar um caminho político diferente ter causado estranhamento ou má impressão perante os seus apoiadores e ao eleitorado, dando a entender que não houve infidelidade, traição e ingratidão política ao seu ex-grupo. 

“Dinha me acolheu, e não tive outra alternativa, nem outro pensamento a não ser aceitar o convite que, modéstia parte, me sinto muito bem, e hoje estou bem acolhido. Eu não me arrependo de ter entrado no grupo do prefeito Dinha, porque quando eu estava no outro grupo, eu fiz tudo certinho, não teve traição, mas fiquei sem grupo e a gente não se sentia dentro de um grupo político na cidade. Eu não me sentia liderado”, contou. 

Por Rafael Santana / Com informações do Mapele News
Crédito da Foto: Divulgação / ASCOM CMSF