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Política
Relatório da Polícia Federal está no gabinete de Alexandre de Moraes.
Por: Camaçari Notícias
Ex-presidente outras 36 pessoas foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) começará, na próxima semana, a analisar os indiciamentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 36 pessoas. A Polícia Federal (PF) finalizou a investigação sobre uma possível conspiração golpista planejada durante o governo Bolsonaro em 2022. Segundo os investigadores, o objetivo era garantir a permanência de Bolsonaro no poder, mesmo após sua derrota nas eleições, e planejar a morte de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes.
O relatório final da PF já está com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que deverá analisar as 884 páginas do documento nos próximos dias e encaminhá-lo ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, na próxima semana. Gonet e sua equipe irão revisar as conclusões dos investigadores. Após essa análise, o procurador-geral decidirá se denuncia o ex-presidente e os demais investigados pelos crimes apontados pela PF, ou se solicita o arquivamento das investigações ou novas diligências.
Este é o terceiro caso em que a PF encontra indícios de crimes cometidos por Bolsonaro. Em julho, a corporação concluiu que o ex-presidente teria cometido peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa ao tentar desviar joias recebidas da Arábia Saudita enquanto era presidente. Em março, Bolsonaro foi indiciado pela PF por inserção de dados falsos e associação criminosa, por envolvimento em esquema de fraude no registro do cartão vacinal contra a Covid-19.
Até o momento, a PGR não apresentou denúncias contra Bolsonaro em nenhum desses casos. Gonet indicou a aliados que, após o indiciamento do ex-presidente no caso das joias, não pretendia formalizar denúncia durante o período eleitoral, a fim de evitar que uma possível acusação interferisse nas eleições municipais.
Essa postura foi adotada tanto pela PGR quanto pela Polícia Federal nas investigações sensíveis em andamento no STF.
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