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Política
Ex-deputado insinuou que decisão do governador de manter escolas cívico-militares se daria por 'fetiche' com autoridade e uniforme.
Por: Pesquisa Web
Eduardo Leite vai à Justiça contra Jean Wyllys após insinuação sobre escolas cívico-militares — Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil e Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou nas redes sociais que entrou com uma representação contra o ex-deputado federal Jean Wyllys, após uma discussão entre os dois nas redes sociais. Leite acusa Wyllys de preconceito e homofobia em comentários sobre a decisão do governo do RS de manter as escolas cívico-militares, após decisão do governo federal de descontinuar o projeto.
Em comentário no Twitter, Wyllys sugeriu que a decisão poderia ser relacionada a "fetiches".
"Que governadores heteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay...? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então... Tá feio, bee!", disse Wyllys na publicação.
Nesta quinta-feira (20), Eduardo Leite lembrou que entrou com representações no Ministério Público contra Roberto Jefferson, que disparou ataques homofóbicos a ele, e fez uma interpelação judicial a Jair Bolsonaro que, como presidente, foi ao Rio grande do Sul e fez insinuações "de mal gosto".
"E por isso agora quando Jean Wyllys dispara também ataques a uma decisão que eu tomei como governador, que ele pode não concordar, pode ter outra visão, mas tenta associar essa decisão a minha orientação sexual, e até a preferências sexuais, eu devo também entrar com uma representação contra ele. Aliás, fiz essa representação ontem entregue ao Ministério Público do Rio Grande do Sul, representado para que seja apurado pelo Ministério público essa conduta, essa manifestação e tenha todos os desdobramentos que podem ser uma ação no Ministério Público em relação ao Jean Wyllys por um ato de preconceito, de discriminação, de homofobia", disse Eduardo Leite.
Segundo o governador, "não interessa se é da direita ou da esquerda, não interessa a cor da bandeira que carrega, o que importa é que homofobia, preconceito, discriminação não podem ser tolerados".
"A sociedade que a gente defende é uma sociedade de respeito, de tolerância, em que as pessoas sejam julgadas pelo seu caráter, pela sua capacidade, pela sua honestidade e não pela cor da pele, não pela crença religiosa, não pela orientação sexual. Homofobia, venha do lado que vier, preconceito e discriminação, venha do lado que vier, da cor da bandeira que cada um segurar, não pode ser tolerado, e por isso eu faço essa representação junto ao Ministério Público", completou. A informação é do portal O Tempo*
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