Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
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Política
O motivo é uma disputa política entre o atual prefeito Dinha Tolentino (MDB) e o grupo de oposição.
Por Camaçari Notícias
(Foto: Divulgação/ Prefeitura de Simões Filho)
Simões Filho enfrenta um cenário de incerteza em relação a diversas obras estruturantes planejadas para bairros como Oiteiro, São Raimundo, Pitanguinha, Palmares, entre outros. O motivo é uma disputa política entre o atual prefeito Dinha Tolentino (MDB) e o grupo de oposição liderado pelo deputado estadual e ex-prefeito Eduardo Alencar (PSD).
O município havia conseguido um empréstimo de R$ 85 milhões junto à Caixa Econômica Federal, dentro do programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa). A aprovação desse crédito foi publicada no Diário Oficial da União em 24 de julho deste ano e contava com a chancela do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Contudo, a liberação dos fundos foi paralisada por uma liminar obtida pelo grupo de oposição no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Eduardo Alencar, que lidera a ação judicial, foi até a tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia para "comemorar" a decisão, dizendo que a Justiça interferiu na decisão da Câmara de Vereadores de Simões Filho.
O prefeito Dinha Tolentino manifestou seu descontentamento com a decisão judicial. Em declaração, ele afirmou: "Os responsáveis por essa ação não estão contra o prefeito, estão contra a população de Simões Filho". Ele acrescentou que a cidade fez um grande esforço para reunir todas as condições e a documentação necessárias para a liberação da verba.
O empréstimo seria liberado em duas parcelas: uma de R$ 40 milhões em 2023 e outra de R$ 45 milhões em 2024, com um prazo de carência de 12 meses e 120 meses para quitação total. Uma das grandes preocupações é o prazo para a assinatura do contrato, estipulado em 270 dias a partir de 30 de junho deste ano. Dados os atrasos judiciais, existe o risco de o contrato não ser assinado dentro desse período, o que colocaria todo o projeto em perigo.
O grupo de oposição justifica a ação afirmando que seria "estranho" obter um empréstimo tão próximo a uma nova eleição municipal. O grupo do prefeito refuta essa alegação, citando pesquisas que indicam cerca de 80% de aprovação para Tolentino na cidade e argumentando que ele não necessitaria desses recursos como “arma para a eleição”.
Os próximos passos dessa situação são incertos e tanto os residentes de Simões Filho quanto as partes políticas envolvidas aguardam as decisões judiciais que determinarão o futuro das obras estruturantes na cidade.
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