Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de execução de Lula
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Política
Texto segue para o plenário.
Por G1
(Foto: Henry Milleo/Agência Brasil)
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira (1º) o projeto que cria o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS).
O texto, apresentado pelo governo federal, estabelece medidas para reduzir filas em processos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Por acordo com as lideranças da Casa, a proposta deverá ser votada em plenário ainda na manhã desta quarta.
Se aprovada sem modificações pelo Senado, a proposta, que já foi analisada pela Câmara, seguirá para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Entre as medidas criadas pelo programa, estão:
As medidas já estão em funcionamento desde julho, quando o governo editou medida provisória sobre o programa. Com a proximidade do prazo de encerramento de validade da MP, em novembro, o Planalto decidiu apresentar um projeto de lei com o mesmo conteúdo.
Segundo a proposta, o programa terá uma duração inicial de nove meses, podendo ser prorrogado por mais três, e vale para:
No caso da análise documental das perícias médicas, o serviço pode ser feito não apenas em dias não úteis, como previa o governo, mas também em dias úteis após o expediente.
O bônus pago a servidores que trabalhem fora do horário de serviço será pago de acordo com uma tabela que correlaciona processos ou serviços concluídos:
Ainda de acordo com o texto, o governo terá que aceitar, excepcionalmente, atestados médicos e odontológicos pendentes de avaliação para fins de concessão de licença para tratamento da própria saúde ou por motivo de doença em pessoa da família, dispensando a perícia oficial.
Telemedicina
O projeto também permite a utilização da telemedicina em exames periciais.
Segundo a proposta, o Ministério da Previdência Social fica autorizado a usar a telemedicina na perícia médica federal "em municípios com difícil provimento de médicos peritos e/ou tempo de espera elevado".
A lista deverá ser definida pela pasta.
Reajuste salarial no DF
A proposta aprovada pela CAE também autoriza o reajuste salarial de 18% a bombeiros e policiais civis e militares do Distrito Federal.
De acordo com o projeto, a recomposição salarial das forças de segurança do DF será feita em duas parcelas:
1ª: 9% de reajuste, paga quando o governo editou medida provisória (entenda mais abaixo)
2ª: 9% de reajuste, em janeiro de 2024
O reajuste, acordado entre o governo federal e o governo do DF, será pago com recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).
Além da recomposição salarial nas forças de segurança do DF, o projeto também autoriza reajuste para:
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