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Política
Domingos Brazão foi apontado através de delação premiada por Ronnie Lessa.
Por: Sites da Web
O Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, foi delatado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em março de 2018. Ele foi vereador e deputado estadual por cinco mandatos consecutivos, entre os anos 1999 e 2015.
Em 25 anos de vida pública, Brazão se envolveu em polêmicas, processos judiciais, fraude e suspeita de corrupção, mas teve maior problema na Justiça quando cometeu um homicídio. Em 2014, ele teria afirmado durante uma discussão com a radialista e na época deputada Cidinha Campos que “já matou vagabundo, mas vagabunda, ainda não”.
“Matei, sim, uma pessoa. Mas isso tem mais de 30 anos, quando eu tinha 22 anos. Foi um marginal que tinha ido à minha rua, em minha casa, no dia do meu aniversário, a mim e a minha família. A Justiça me deu razão”, disse Brazão ao jornal O Globo. Ele teria sido absolvido porque o caso foi entendido pela Justiça como legítima defesa.
Domingos Brazão foi o nome citado pelo PM reformado Ronnie Lessa como um dos mandantes do assassinato de Marielle. A delação foi inicialmente publicada pelo site The Intercept Brasil. A principal hipótese para o envolvimento do conselheiro no crime que também vitimou o motorista Anderson Gomes seria uma vingança contra o ex-deputado estadual pelo PSol, Marcelo Freixo, hoje no PT e atual presidente da Embratur.
Freixo teve diversos embates com Brazão na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na época em que os dois tinham mandato pelo parlamento estadual.
Brazão, inclusive, foi citado, em 2008, no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das milícias, presidida por Freixo, como um dos políticos que estavam liberados para fazer campanha em Rio das Pedras.
Por outro lado, Marielle trabalhou com Freixo por dez anos antes de ser eleita vereadora do Rio de Janeiro, em 2016.
Polêmicas da vida política
Brazão foi acusado de tentar comprar votos por meio de uma ONG em 2011. Em 2017, após outras polêmicas na vida pública, ele chegou a ser afastado pelo TCE-RJ após ser preso por suspeita de corrupção e envolvimento na Operação Quinto do Ouro. A Câmara de Direito Privado determinou o retorno de Brazão ao órgão em março de 2023.
O nome de Brazão aparece nas investigações do assassinato de Marielle desde 2019. Ele foi acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por obstrução de justiça, mas teve a denúncia arquivada.
Por: A Tarde
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