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Política
A medida é defendida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Por Sites da Web
(Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Os governadores Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Romeu Zema (Novo), de Minas; e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, demonstraram apoio à proposta discutida no Senado que prevê acabar com a reeleição para cargos de presidente, governador e prefeito e ampliar o mandato para cinco anos. Todos os três foram reeleitos em 2022.
A medida é defendida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nesta semana, o relator do Código Eleitoral, senador Marcelo Castro (MDB-PI), apresentou aos líderes partidários três sugestões de Propostas de Emendas à Constituição (PEC) para acabar com a reeleição. Segundo ele, os líderes receberam as propostas positivamente.
Os três governadores participaram da abertura da 10.ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), em Porto Alegre, nesta quinta-feira, 29, mas deixaram claro que opinaram de forma pessoal e não em nome da entidade.
Zema disse ter conversado com Pacheco recentemente sobre o tema e afirmou que o senador é adepto da ideia de unificar as eleições, o que significa a realização de um pleito a cada cinco anos. "Na minha opinião, o processo fica muito mais bem estruturado, produtivo, e acho que temos vivido política demais e precisamos executar mais em vez de ficar envolvidos com questões eleitorais", afirmou Zema.
'Equilíbrio'
"Eu gosto da ideia de cinco anos (para o Executivo). Talvez oito seja muito. Acho que cinco é o equilíbrio para o governante poder implantar um projeto de desenvolvimento da sua cidade, Estado ou país", disse Ratinho Júnior, que ressalvou não conhecer a proposta atualmente em debate no Senado.
Leite disse considerar "positiva" a discussão, mas afirmou que os modelos eleitorais têm prós e contras e citou outras medidas que aperfeiçoariam o sistema brasileiro na visão dele, como a volta do financiamento empresarial de campanhas e a diminuição do número de partidos.
Para ele, eleições a cada dois anos prejudicam a capacidade administrativa dos governos estaduais e prefeituras por causa das restrições impostas pela legislação para impedir que a máquina pública seja utilizada para favorecer candidatos que tentam se reeleger. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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