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Sede do governo na Bolívia é cercada por militares

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Sede do governo na Bolívia é cercada por militares

O ex-presidente Evo Morales definiu a ação como "golpe de Estado"

Por: Camaçari Notícias

Foto: AP Photo/Juan Karita

O presidente da Bolívia, Luis Arce, declarou que estão ocorrendo "mobilizações irregulares" com tanques do Exército e militares armados invadindo o palácio presidencial nesta quarta-feira (26). O ex-presidente Evo Morales classificou a ação como um "golpe de Estado". Arce anunciou que faria um pronunciamento à nação ainda hoje. As informações são do Metro1.

Morales afirmou que um regimento do Exército posicionou franco-atiradores em uma praça de La Paz e acusou o ex-comandante do Exército, general Juan José Zuñiga, de estar por trás da mobilização. "Convocamos uma mobilização nacional para defender a democracia diante do golpe de Estado que o general Zuñiga está gestando", disse Morales. "Não permitiremos que as Forças Armadas violem a democracia e amedrontem o povo".

Em comunicado, Zuñiga afirmou que "as coisas vão mudar", mas não confirmou o golpe de Estado. "Os três chefes das Forças Armadas vieram expressar nossa consternação. Haverá um novo gabinete de ministros, certamente as coisas vão mudar, mas nosso país não pode continuar assim", disse o general a uma estação de televisão local.

Nos últimos cinco anos, a Bolívia enfrentou diversos momentos de turbulência política. Em 2019, o terceiro mandato de Evo Morales foi interrompido por um golpe de Estado. Evo havia acabado de ser reeleito no primeiro turno das eleições presidenciais, em outubro, para um quarto mandato. Ele renunciou à presidência e deixou a Bolívia.

Após a renúncia de Morales, Jeanine Áñez Chávez se autoproclamou presidente interina da Bolívia. Em 2021, ela e os apoiadores do golpe foram presos, junto com o ex-comandante do Exército boliviano Jorge Pastor Mendieta Ferrufino, que liderou o golpe em 2019, segundo a Agência Boliviana de Informação.

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