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Joe Biden sob pressão: líderes democratas pedem sua retirada da campanha em Meio à Ascensão de Donald Trump

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Joe Biden sob pressão: líderes democratas pedem sua retirada da campanha em Meio à Ascensão de Donald Trump

O presidente Joe Biden voltou a responder aos apelos para que ele desista da corrida presidencial.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Getty images

A corrida de Joe Biden pela reeleição à presidência dos EUA enfrentou um novo período de crise quando líderes proeminentes do Partido Democrata, como Chuck Schumer, Hakeem Jeffries e Nancy Pelosi, o pressionaram para que ele abandonasse sua campanha. Esse cenário surgiu no mesmo momento em que Donald Trump se preparava para receber a candidatura presidencial republicana durante a convenção nacional do partido, marcada para quinta-feira (18).

Nos últimos dias, Schumer, Jeffries e Pelosi manifestaram a Biden sua preocupação com o fato de que sua continuação na corrida presidencial poderia não apenas resultar em uma derrota na eleição, mas também prejudicar seriamente as chances do partido de retomar o controle da Câmara dos Deputados nas eleições de 5 de novembro, conforme noticiado por diversos meios de comunicação.

Apesar das pressões e do apelo público de 20 colegas democratas do Congresso para que se retirasse da disputa, Biden, de 81 anos, manteve sua posição. Seu desempenho no debate de 27 de junho contra Trump, de 78 anos, foi marcado por um fraco desempenho, e a situação se agravou na quarta-feira com um diagnóstico positivo para Covid-19 durante uma visita de campanha a Nevada, forçando-o a retornar para Delaware e continuar suas atividades em isolamento.

Enquanto isso, Trump concluirá a Convenção Nacional Republicana em Milwaukee com seu primeiro discurso público desde que escapou de um atentado na Pensilvânia no último sábado, no qual uma bala o feriu levemente na orelha. A convenção demonstrou uma forte coesão dentro do Partido Republicano, contrastando com as divisões internas enfrentadas pelos democratas. Trump recebeu o apoio de antigos rivais, como a ex-embaixadora na ONU Nikki Haley e o governador da Flórida Ron DeSantis, que agora o apoiam fortemente, apesar de suas críticas anteriores.

O senador J.D. Vance, que é o companheiro de chapa de Trump e um ex-crítico convertido em aliado, fez uma apresentação na quarta-feira destacando sua trajetória desde uma infância difícil em uma cidade industrial de Ohio até seu papel atual no Senado dos EUA. Com 39 anos, Vance utilizou sua própria experiência pessoal para se conectar com os eleitores, apresentando-se como alguém que compreende os desafios enfrentados pela classe trabalhadora americana.

Vance retratou sua cidade natal, Middletown, Ohio, como um lugar que foi negligenciado pela elite política de Washington e usou essa narrativa para abordar questões relevantes para eleitores em Michigan, Pensilvânia e Wisconsin – três estados cruciais do Cinturão da Ferrugem para as eleições de novembro.

Sua ascensão política, ocorrendo menos de dois anos após assumir seu primeiro cargo público, reflete uma rápida e significativa trajetória dentro do partido, alinhando-se com outros republicanos de destaque, como Ted Cruz e Marco Rubio, cujas mudanças de posição em relação a Trump simbolizam a influência do ex-presidente.

A campanha de Biden criticou a proposta de Vance, afirmando que ele promoveria uma agenda que prioriza extremismos e interesses elitistas em detrimento da democracia. Vance, por sua vez, se posicionou contra o apoio militar à Ucrânia e apoiou os esforços de Trump para contestar a derrota nas eleições de 2020. Seu discurso focou na valorização da produção nacional frente às importações chinesas e desafiou os aliados dos EUA a não mais contar com os "subsídios" americanos para manter a paz global.

O tom dos demais oradores na noite refletiu um forte contraste com a promessa de Trump de unidade nacional, evidenciando a abordagem combativa que marcou a convenção republicana.

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