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Política
Por: Sites da Web
O vice-líder do governo na Câmara, deputado Sílvio Costa (PSC-PE), afirmou que a base do governo faz "chantagem"
A sessão que analisaria os vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos da chamada "pauta-bomba" --que aumentam os gastos públicos-- foi encerrada no início da tarde desta quarta-feira (7) por falta de quórum para votação entre os deputados. É a segunda vez nesta semana que a Câmara não dá quórum para a análise dos vetos, que podem ameaçar o ajuste fiscal.
Antes de a sessão ser encerrada nesta quarta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), suspendeu a sessão por meia hora para aguardar a chegada de mais deputados ao plenário. Mas ao ser retomada, ainda não havia quórum suficiente para que os vetos fossem à votação. Era preciso 257 deputados, mas estavam presentes apenas 223. A quantidade de senadores presentes permitia a votação.
O fato é visto como mais uma derrota do governo em conquistar o apoio dos deputados, uma semana após a reforma ministerial ampliar o espaço do PMDB –maior partido da base aliada-- no ministério da presidente Dilma. O PMDB cresceu de seis para sete pastas, e os ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia foram dados a deputados do partido.
O vice-líder do governo na Câmara, deputado Sílvio Costa (PSC-PE), afirmou que a base do governo faz "chantagem", buscando a nomeação de cargos e a liberação de emendas parlamentares ao Orçamento.
"Não pode ficar brincando com o futuro do país", disse. "Não tem outra palavra, a não ser chantagem", afirmou o deputado em conversa com jornalistas, instantes antes do encerramento da sessão.
Na terça-feira, outra sessão do Congresso (deputados e senadores) marcada com o mesmo objetivo foi encerrada por falta de quórum entre os deputados. Havia apenas 196 deputados em plenário. Havia quórum entre os senadores.
Entre os vetos presidenciais que estavam na pauta havia o que impedia o reajuste salarial médio de 59,5% aos servidores do Judiciário, e o veto à extensão a todos os aposentados da política de valorização do salário mínimo. Esses dois itens, se aprovados, podem aumentar as despesas do governo em R$ 47,2 bilhões até 2019.
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