CPI do MEC: leitura dos requerimentos pode ser adiada para depois das eleições

Nesta terça-feira (05), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que irá ler no plenário os requerimentos das CPIs que já têm as assinaturas necessárias, entre elas a CPI do MEC, porém ele afirma que líderes partidários querem que as CPIs comecem a funcionar somente depois das eleições. A leitura é uma das etapas da criação das comissões.

Após a leitura dos requerimentos, cabe aos partidos indicarem membros para as comissões. A estratégia da base governistas é retardar as indicações e, assim, evitar que a CPI do MEC, destinada a investigar corrupção na pasta, funcione durante a campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A oposição ficou insatisfeita com o adiamento do início da comissão de inquérito. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do pedido de criação da CPI do MEC, disse que, caso Pacheco não leia o pedido de criação da CPI até a próxima quarta-feira (06), vai ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) cobrando a medida.

De acordo com o G1, segundo relatos de quem esteve na reunião com Rodrigo Pacheco, a proposta de deixar a CPI para depois da eleição não partiu apenas de aliados do governo, mas também de senadores do PSDB e do Podemos.

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