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Política
A pesquisa ouviu 5.744 pessoas em 281 municípios de 16 a 18 de agosto.
Por: G1
Lula e Bolsonaro — (Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo; Estevam Costa/PR)
Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (23) aponta que o presidente Jair Bolsonaro (PL) avançou dez pontos percentuais entre eleitores do segmento social classificado como “seguro” pelo instituto, ou seja, grupo de pessoas que tem renda familiar estável de 2 a 5 salários mínimos.
Neste grupo, que representa 20% do eleitorado total, Bolsonaro passou de 33% das intenções de voto, na última pesquisa realizada em julho, para 43% no último levantamento. Já o ex-presidente Lula caiu de 40%, em julho, para 36% agora.
No eleitorado total, Lula tem 47% das intenções de voto, ante 32% de Bolsonaro e 7% de Ciro Gomes (PDT).
Considerando a classificação por segmento social, o ex-presidente mantém vantagem entre os “vulneráveis”, passando de 54% para 56% entre julho e agosto. Já Bolsonaro oscilou de 24% para 23% neste segmento no mesmo período. O grupo é formado por pessoas com renda familiar de até 2 salários mínimos e sem fonte de renda estável, que representam 35% do eleitorado total.
A pesquisa ouviu 5.744 pessoas em 281 municípios de 16 a 18 de agosto. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Segmentação do eleitorado
Metodologia
Segundo o Instituto Datafolha, para chegar à divisão do eleitorado em cinco segmentos (vulneráveis, resilientes, amparados, seguros e super seguros), foram consideradas variáveis que compõem o perfil geral do eleitorado, como sexo, idade, religião, escolaridade, cor e orientação sexual, além da renda familiar e tipo de ocupação.
“Dentre as possibilidades construídas, a segmentação utilizando renda familiar e tipo de atividade foi a escolhida como melhor ferramenta de análise para os cenários de intenção de voto, por agregarem perfis bastante homogêneos não só em relação às variáveis utilizadas na construção da ferramenta, mas também para outros dados de perfil; por abarcarem duas variáveis bastante presentes no debate político brasileiro atual; e por formarem grupos com números de participantes adequado para análise“, diz o instituto.
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