Motoristas do transporte público de Camaçari decretam greve por tempo indeterminado

Motoristas da empresa Safira, responsável pelo transporte público de Camaçari, iniciaram uma greve nesta segunda-feira (11), e com isso, os ônibus que fazem o trajeto entre a Sede e a orla ficaram parados no estacionamento do Centro Comercial (feira). Em um vídeo que circula nas redes sociais, um dos motoristas informa que a greve é por tempo indeterminado, motivada pelo não pagamento do ticket alimentação e atrasos salariais.

Segundo Mário Santos, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Camaçari e Região (Sindrod), a Safira Transporte está com os salários atrasados há 10 dias, além de não ter efetuado o pagamento do ticket alimentação. "Sem nenhuma justificativa da empresa, os salários estão atrasados, o ticket alimentação não foi pago, e as condições de trabalho são precárias, com itens de segurança dos ônibus sem condições de uso", relata Mário.

A empresa, por sua vez, atribui a greve à falta de repasses da prefeitura. "A Safira Transportes alega que há atrasos nas faturas, que as linhas não são rentáveis, e que o poder público não está cumprindo com o repasse de subsídio acordado", afirma o presidente do Sindicato.

Por meio de nota, a Safira nega que os salários estejam atrasados e diz que não foi comunicada sobre a greve.

A Safira Transportes e Turismo esclarece que não procede as informações divulgadas de que a empresa estaria com dois messes de salários e benefícios dos motoristas do transporte público em atraso. 

De acordo com a empresa, a paralisação pegou todos de surpresa. Ainda de acordo com os responsáveis pela Safira, não houve um comunicado oficial por parte do Sindicato dos Rodoviários de Camaçari e Região (Sindrod), prejudicando a população.

O quinto dia útil venceu na última quinta-feira (7/11), e o salário será regularizado até esta terça-feira (12/11). Vale dizer ainda que, a empresa tem contrário ativo até com o município até o dia 24 de novembro. 

Atualmente o custo geral da empresa é de cerca de R$ 1 milhão por mês, com frota reduzida. Espera-se que os responsáveis pela paralisação se conscientizem e retomem as suas atividades, a fim de oferecer aos munícipes o serviço de direito, tendo em vista que não há pagamento atrasado.

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