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Camaçari planeja novo aterro sanitário mesmo com diretrizes da ONU pela extinção até 2030

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Camaçari planeja novo aterro sanitário mesmo com diretrizes da ONU pela extinção até 2030

A decisão da gestão municipal levanta questionamentos sobre a viabilidade ambiental de longo prazo.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Daniel Fonseca

A Prefeitura de Camaçari, por meio da Limpec, realizou uma visita técnica para avaliar a construção de um novo aterro sanitário no município, em oposição às diretrizes internacionais do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que recomenda a extinção progressiva dos aterros até 2030.

Durante a visita técnica, que contou com a presença de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUR) e diretores da Limpec, o secretário da SEDUR, Rodrigo Nogueira, manifestou apoio ao projeto afirmando que o município está empenhado em desenvolver uma solução adequada para o descarte dos resíduos sólidos locais. Segundo Nogueira, a construção do novo aterro é fundamental para assegurar a melhor gestão possível dos resíduos em Camaçari:

“Nesta parceria com a Limpec, ouvindo profissionais que conhecem bem esse espaço, damos novos passos para atender a demanda que o município representa, através da concepção do projeto de um novo aterro sanitário”, declarou Rodrigo Nogueira.

No entanto, apesar da intenção positiva, especialistas em sustentabilidade alertam que essa iniciativa está em desacordo com os compromissos assumidos pelo Brasil com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que orienta para a adoção de métodos sustentáveis como compostagem e reciclagem, visando uma economia circular e a extinção gradativa de aterros.

A decisão da gestão municipal levanta questionamentos sobre a viabilidade ambiental de longo prazo, sendo essencial que sejam consideradas alternativas que alinhem as demandas locais com os compromissos internacionais de sustentabilidade.

Veja também: CNCAST debate lixo zero: estratégias para acabar com os aterros sanitários até 2030

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