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Cigarros eletrônicos em debate: o que pensa o povo de Camaçari?

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Cigarros eletrônicos em debate: o que pensa o povo de Camaçari?

Mesmo proibidos no Brasil, os cigarros eletrônicos voltam ao centro do debate nacional e geram opiniões divididas entre os moradores de Camaçari.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Divulgação Ministério da Saúde

Embora a comercialização dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, seja proibida no Brasil desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso do produto tem crescido em várias regiões do país, especialmente entre os jovens. Em Camaçari, o assunto também desperta atenção e levanta debates sobre os riscos à saúde e a possibilidade de regulamentação da venda pelo Congresso Nacional.

A equipe do Camaçari Notícias foi às ruas para ouvir a opinião da população sobre o tema. Enquanto alguns condenam o uso dos vapes, classificando-os como uma ameaça silenciosa à saúde, outros defendem o direito de escolha individual, mesmo reconhecendo os riscos envolvidos.

“Eu acho que tanto o cigarro comum quanto o eletrônico fazem mal. É só mais uma jogada comercial, não tem benefício nenhum”, opinou uma moradora do centro da cidade.

Outra entrevistada foi enfática ao defender a manutenção da proibição: “Acho que deve continuar proibido, não deve regular esse produto, eu concordo com a proibição”, destacou.

Para um dos entrevistados, a experiência familiar com o tabagismo reforça sua posição contra os cigarros eletrônicos. “Para mim essa proibição deve continuar. Eu tenho exemplos de pessoas da minha família que já morreram por causa do tabagismo, então tudo que prejudique a saúde das pessoas eu sou contra”, afirmou.

Já outro morador, que se identificou como fumante, acredita que a decisão deve ser pessoal. “Rapaz, cada um faz o que quer. Eu mesmo fumo, então sou a favor de liberar. É um risco, mas é escolha minha”, disse.

A discussão sobre os cigarros eletrônicos voltou a ganhar força em Brasília. Parlamentares e especialistas debatem a regulamentação do produto, alegando que, mesmo com a proibição, o mercado clandestino cresce, sem qualquer controle de qualidade ou informação clara ao consumidor.

Segundo estudos recentes, muitos usuários acreditam que o vape seja menos prejudicial do que o cigarro tradicional, o que nem sempre é verdade. A maioria desses dispositivos contém nicotina, substância altamente viciante, além de outras substâncias químicas que podem afetar o sistema respiratório.

Enquanto a regulamentação não avança, o uso dos cigarros eletrônicos segue gerando dúvidas, polêmicas e opiniões diversas, inclusive nas ruas de Camaçari.

Por: Igor Santiago

 

 

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