Médico peruano do Samu é denunciado por agredir seis ex-companheiras: 'Rasgava minhas roupas'

Um médico peruano, de 38 anos, que atuava no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) de Salvador até dezembro de 2024, foi denunciado por agressão física, psicológica, patrimonial e virtual por seis profissionais de saúde com quem teve relacionamentos nos últimos dez anos.

As vítimas, quatro médicas e duas enfermeiras, têm idades entre 28 e 37 anos, e os relacionamentos duraram entre um e dois anos. Algumas dessas mulheres não residem mais na Bahia.

Informações revelaram que o médico também assediava colegas de trabalho, incluindo estudantes de medicina no período de internato. Além disso, ele teria violado uma medida protetiva contra uma das vítimas.

De acordo com uma reportagem da TV Bahia, uma das vítimas relatou ter sido agredida no rosto pelo médico, além de ter tido suas roupas rasgadas e sido trancada no apartamento dele durante um episódio de ciúmes. Ela contou que, ao visitá-lo para pegar algo, ele a trancava e, após algum tempo, abria a porta. “Ele rasgava minhas roupas, puxava meu cabelo e batia no meu rosto”, relatou a mulher, que preferiu não revelar sua identidade.

Outra vítima contou que o médico jogou suas roupas na escada do prédio onde morava, depois de se irritar porque ela ligou a televisão. “Ele se aborreceu com o volume e pegou todas as minhas roupas, jogou pela escada. Disse para eu ir embora e me empurrou”, relatou a mulher, também sem revelar seu nome.

As ex-companheiras apontaram que o médico mudava completamente de comportamento quando não estava em público.

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