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Economia baiana é afetada por crise no Grupo Petrópolis

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Economia baiana é afetada por crise no Grupo Petrópolis

A fábrica emprega 2,7 mil pessoas na Bahia

Por Camaçari Notícias

Com fábrica em Alagoinhas, o Grupo Petrópolis, dono das marcas de cerveja Itaipava, Crystal e Petra, fez um pedido de recuperação judicial, alegando redução de faturamento, pressão inflacionária, aumento dos custos de produção e dificuldade de repasse de preços dos produtos vendidos. Com isso, a economia baiana acaba sendo afetada, já que a fábrica emprega 2,7 mil pessoas, entre trabalhadores diretos e indiretos no estado.

Na última terça-feira (28), a 5º Vara Empresarial da Justiça do Rio de Janeiro concedeu uma medida cautelar que protege o grupo ao impedir a cobrança de dívidas. Apesar de a recuperação judicial ser um indicativo de que a empresa não deseja encerrar suas atividades, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Bebidas da Bahia (Sindibeb) se preocupa em quais podem ser as consequências da crise para a indústria local.

Em nota ao jornal Correio, a empresa garante que está pagando o FGTS aos funcionários, de forma parcelada, conforme acordo firmando com o governo, e que o Fundo de Garantia dos trabalhadores não faz parte do pedido de recuperação judicial.

O Grupo Petrópolis possui oito empresas no país, sendo duas delas em estados no Nordeste: Bahia e Pernambuco.

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