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Com gasolina cara, gás natural volta a ser opção

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Com gasolina cara, gás natural volta a ser opção

Por: Sites da Web

Com apenas R$ 25, o taxista Roberto Nunes consegue rodar 130 quilômetros, uma distância que dá para ele ir até a cidade de Feira de Santana e ainda sobrar alguns quilômetros para rodar na cidade. Esse é o valor para ele abastecer o cilindro com 10 metros cúbicos de gás natural de veículo (GNV) do seu carro modelo Siena, que usa como táxi. Na mesma situação, se ele fosse gastar os mesmos R$ 25 para abastecer o carro com gasolina, daria para colocar 6,5 litros de gasolina e rodar 65 quilômetros, metade do percurso que faria com GNV.

“É isso que ainda compensa, pois apesar dos reajustes que foram praticados este ano, o preço do gás ainda é bem mais em conta que a gasolina e álcool, sem falar que o consumo é menor por quilômetro e quase não interfere na potência do carro”, justifica o taxista. Essa situação é que fez com que em outubro deste ano, conforme levantamento da Associação brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) o consumo de Gás Natural de Veículos (GNV) tivesse uma alta de 1,19% em relação a setembro. Na comparação com o desempenho de outubro de 2014, os indicadores de consumo na indústria registraram queda de 4,37%.

Já no acumulado do ano (de janeiro a outubro de 2015 versus mesmo período de 2014), a queda é de 1,59%. Em outubro de 2015 foram consumidos, em média, 74,21 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia em todo o país enquanto em outubro de 2014 o volume foi de 78,87 milhões de metros cúbicos/dia. Mas essa queda, na avaliação da Abegás, reflete o momento da conjuntura de crise econômica, o que não se traduz numa retração do consumo de GNV no segmento automotivo. “Essa retração é reflexo da desaceleração econômica no país”, afirmou o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.

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