Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Economia
O próximo passo é a introdução do débito automático no Pix, prevista para 2024.
Por: Camaçari Notícias
(Foto: Agência Brasil)
Em um evento recente organizado pela Band, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, revelou futuras adições ao sistema de pagamentos Pix. "Estamos observando uma parte internacional e a implementação de pagamentos programáveis. Gradualmente, o Pix assumirá funções que, hoje, são desempenhadas pelos cartões de crédito", declarou Campos Neto.
Essas afirmações surgem em um contexto onde o Banco Central discute maneiras de limitar as altas taxas de juros do rotativo dos cartões de crédito, que atualmente chegam a 445,7% ao ano. A ideia é que o Pix possa oferecer uma alternativa mais econômica e eficiente para os consumidores.
Atualmente, o Pix já permite o agendamento de pagamentos de acordo com a data escolhida pelo pagador. No entanto, ainda não é possível selecionar o horário específico para a transação, que ocorre no início do dia programado. O próximo passo é a introdução do débito automático no Pix, prevista para 2024.
O presidente do BC também ressaltou outros avanços na agenda da instituição, como o Open Finance, que permite a portabilidade de produtos financeiros em tempo real, e o Drex, uma moeda digital que será lançada pelo BC. "A moeda digital reduzirá o custo transacional de contratos e registros e, em algum momento, interagirá com o Pix", afirmou.
Em relação ao crescimento do Pix, Campos Neto disse que o sistema alcançou cerca de 170 milhões de transações em um único dia e espera que, no futuro, esse número seja semelhante ao da população brasileira, estimada em torno de 200 milhões.
Além disso, o presidente destacou o impacto positivo do Pix na bancarização do país, resultando na abertura de aproximadamente 6 milhões de novas contas. "O Pix não apenas aumentou a inclusão financeira, como também impulsionou a competitividade no setor", concluiu Campos Neto.
Assim, as inovações planejadas para o Pix buscam não apenas simplificar transações, mas também tornar o sistema financeiro mais acessível e competitivo.
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.
Economia
Economia
Economia
Economia