Cerca de 7,5 milhões de baianos ou 50,5% da população estão em situação de pobreza

Aproximadamente 7,5 milhões de habitantes na Bahia residem em lares com uma renda mensal per capita de R$ 637 ou menos, colocando-os na categoria de cidadãos que enfrentam situações de pobreza. Conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, conduzida em 2022 e divulgada nesta quarta-feira (6), essa parcela da população representa 50,5%. A Bahia se destaca como o segundo estado brasileiro com a maior taxa de pobreza, ficando atrás apenas de São Paulo.

Embora os números indiquem uma situação preocupante, é importante ressaltar que houve uma redução na incidência da pobreza. Em 2021, ela afetava 55,8% das famílias, enquanto agora atinge 50,5%. A média nacional é de 31,6%. Na capital Salvador, a proporção de população em situação de pobreza é de 36,9%, representando uma diminuição em relação ao índice anterior de 40%.

A extrema pobreza também apresentou uma queda, passando de 17% para 11,9% dos lares, embora ainda persista como a condição social mais desafiadora do país, afetando 1,7 milhão de pessoas com renda mensal de até R$ 200. Proporcionalmente, a Bahia ocupa a 4ª posição no ranking nacional de extrema pobreza, ficando atrás apenas de Maranhão (15,0%), Acre (14,0%) e Alagoas (13,1%).

Em termos absolutos, apesar de ser o estado com a 4ª maior população, a Bahia se posiciona como o 2º estado com menos recursos. Em uma análise proporcional, os baianos ocupam a 8ª posição, ficando atrás de Maranhão (56,7%), Amazonas (55,1%) e Alagoas (54,2%).

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