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Preço de imóveis no Brasil sobe mais de 50% em cinco anos, aponta estudo

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Preço de imóveis no Brasil sobe mais de 50% em cinco anos, aponta estudo

O estudo, que abrange apartamentos de 220 cidades, também revela um aumento de 12% em comparação com o primeiro trimestre do ano anterior.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Freepik

Nos últimos cinco anos, os preços dos apartamentos no Brasil têm aumentado, de acordo com um levantamento realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). No primeiro trimestre deste ano, o índice de preços atingiu 171,9 pontos, um aumento de 54,4% em relação ao mesmo período de 2019, quando estava em 111,35 pontos. O estudo, que abrange apartamentos de 220 cidades, também revela um aumento de 12% em comparação com o primeiro trimestre do ano anterior, que registrou 153,46 pontos.

Representantes da CBIC, do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação ou Administração de Imóveis Residenciais ou Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) e da Brain Inteligência Estratégica atribuem esse aumento a dois fatores principais: o aumento nos custos de construção e a redução nos estoques disponíveis de apartamentos.

O presidente da CBIC, Renato Correia, explicou que há cerca de dois anos houve aumentos significativos nos preços de materiais como aço, cimento, alumínio e cobre, devido à pandemia, o que pressionou os preços dos imóveis para cima. Ele ressaltou que esse aumento ocorre independentemente da capacidade de pagamento dos clientes, pois os custos de construção aumentaram e as empresas precisam manter uma margem operacional.

A redução nos estoques disponíveis também está contribuindo para o aumento dos preços. O lançamento de apartamentos residenciais no primeiro trimestre deste ano totalizou 56.355 unidades, uma queda de 9,6% em relação ao mesmo período de 2023. A oferta final registrou uma queda de 12,2% em comparação com os primeiros trimestres deste ano e do ano passado.

O presidente da Brain Inteligência Estratégica, Fábio Tadeu Araújo, destacou que a oferta final está no menor patamar, o que significa que se nenhum novo lançamento ocorresse hoje, a oferta de apartamentos se esgotaria em 9,9 meses. Isso representa um recorde em termos de menor tempo de escoamento da oferta de apartamentos.

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