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Novo golpe do Pix preocupa clientes bancários: especialistas alertam sobre falhas na cobertura de seguros e comunicação
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Muitos clientes com seguro Pix acreditam estar protegidos contra esse tipo de fraude.
Por: Camaçari Notícias
Foto: Diego Thomazini/ Shutterstock
Um novo golpe envolvendo o Pix tem causado preocupação entre os clientes bancários em todo o Brasil. O Pix, amplamente adotado pelos brasileiros como uma forma prática de pagamento, agora se tornou alvo de golpistas. É importante destacar que nem todos os golpes são cobertos pelos seguros disponíveis, por isso os clientes devem revisar atentamente suas apólices.
A fraude mais recente é chamada de “Pix errado”. Nesse golpe, os fraudadores enviam um Pix para a vítima e solicitam a devolução do valor por telefone, usando as chaves Pix. A vítima então devolve o dinheiro para uma conta diferente, e o criminoso utiliza o Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado pelo Banco Central, para reaver o valor. Especialistas criticam essa situação, pois ela penaliza consumidores inocentes, destacando a falha na comunicação entre as instituições financeiras e os clientes.
Muitos clientes com seguro Pix acreditam estar protegidos contra esse tipo de fraude, mas especialistas alertam que essa proteção nem sempre é garantida. “Consumidores com seguro Pix devem confirmar se a apólice cobre fraudes desse tipo. Em muitos casos, fraudes ou engenharia social não são incluídas. É essencial que os consumidores leiam suas apólices cuidadosamente para entenderem se estão cobertos contra esses riscos”, explica Luã Cruz, do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor). Carlos Eduardo Silva, da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), também alerta que golpes como esse não têm cobertura de seguro.
Os seguros Pix normalmente oferecem proteção em casos de extorsão, coação, sequestro e grave ameaça. “A cobertura é válida para transações indevidas realizadas sob ameaça”, explica Silva, observando que o seguro Pix garante o reembolso ou devolução do valor transferido, limitado ao valor contratado. “Golpes não têm cobertura”, reforça. Se o cliente fornecer a senha ou fizer uma transferência voluntariamente, mesmo que seja vítima de um golpe, não terá direito à cobertura.
No Carnaval de São Paulo, por exemplo, era comum as pessoas passarem o cartão e o vendedor trocá-lo. Nesses casos, mesmo que a pessoa tenha seguro, não haverá cobertura por falta de atenção”, exemplifica. Ele acrescenta que, se for comprovado que o segurado contribuiu para o risco devido à desatenção ou qualquer outro motivo, não haverá cobertura.
Para se proteger, o Banco Central recomenda que, ao receber um Pix por engano, a pessoa devolva o valor através do sistema do banco. Esta é a primeira medida para evitar prejuízos. A instituição afirma que todos os aplicativos bancários têm a opção de “devolução de dinheiro” ou termos similares, permitindo a devolução pelos canais oficiais até 90 dias após a transação. Assim, o usuário não deve fazer um novo Pix para devolver o dinheiro, mas usar o sistema bancário. Dessa forma, o cliente avisa sua instituição financeira e impede novas devoluções solicitadas pelo fraudador via MED do Banco Central.
O Idec aponta uma grande falha no conhecimento e na comunicação sobre o Mecanismo Especial de Devolução. “A responsabilidade por essa falha é compartilhada entre as instituições financeiras e o Banco Central”, diz Cruz. Para evitar prejuízos, a segunda solução recomendada é que a vítima solicite ao remetente do Pix errado que acione o MED por conta própria, sem realizar a devolução imediata. “É alarmante que, apesar dos benefícios do Pix, 9 em cada 10 brasileiros desconheçam o MED ou como ele funciona”, afirma.
Esse mecanismo foi criado para recuperar valores transferidos de forma fraudulenta, e a primeira ação para quem percebe ser vítima de um golpe é contactar imediatamente seu banco pelo aplicativo ou canais oficiais e acionar o MED.
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