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Aneel ativa bandeira vermelha 2 em outubro e conta de luz ficará mais cara

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Aneel ativa bandeira vermelha 2 em outubro e conta de luz ficará mais cara

Atualmente, está em vigor a bandeira vermelha 1.

Por: Camaçari Notícias

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira que, em outubro, será adotada a bandeira tarifária vermelha no patamar 2, o nível mais alto do sistema de bandeiras. Isso implica uma cobrança adicional nas contas de luz.

Com a bandeira vermelha patamar 2, será cobrado um valor de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, medida que entrará em vigor a partir de 1º de outubro e seguirá até o fim do mês.

Os fatores que levaram à adoção da bandeira vermelha patamar 2 incluem as previsões de chuvas abaixo do esperado nos reservatórios das hidrelétricas e o aumento do preço da energia no mercado ao longo de outubro.

Desde abril de 2022, o Brasil estava em uma sequência de bandeiras verdes, que foi interrompida em julho de 2024 com a adoção da bandeira amarela. Em agosto, retornou a bandeira verde, seguida pela bandeira vermelha patamar 1 em setembro.

Inicialmente, a Aneel havia determinado que a bandeira vermelha patamar 2 seria aplicada em setembro. No entanto, após revisão dos dados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a cobrança foi reduzida para a bandeira vermelha patamar 1, com a tarifa de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos.

O acionamento das bandeiras tarifárias ocorre sempre que as previsões de chuva ficam abaixo da média, impactando diretamente a geração de energia hidrelétrica no país. O aumento no custo da energia é resultado da ativação de termelétricas, usadas para suprir o consumo durante os períodos de maior demanda.

As regiões Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por 70% da capacidade de armazenamento dos reservatórios do país, enfrentam uma seca severa. Para evitar um racionamento ou falta de energia, o governo federal adotou medidas como o represamento de água nos reservatórios dessas regiões e também do Norte.

Além disso, o governo avalia a possibilidade de retomar o horário de verão, uma medida sugerida pelo ONS para aliviar a pressão sobre o sistema elétrico.

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