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EBITDA recorrente da Braskem no 3T24 cresce 160% em relação ao 3T23

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EBITDA recorrente da Braskem no 3T24 cresce 160% em relação ao 3T23

Indicador de R$ 2,4 bi é o maior Ebitda trimestral desde o segundo trimestre de 2022.

Por: CN com Assessoria de Comunicação

A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, registrou um Ebitda recorrente de R$ 2,4 bilhões no terceiro trimestre de 2024 - alta de 160% em relação ao mesmo período do ano passado e avanço de 44% na comparação com o segundo trimestre de 2024. O aumento pode ser explicado pelos maiores spreads no mercado internacional, pela retomada das operações no Rio Grande do Sul (após o evento climático ocorrido no trimestre anterior) e pela contínua implementação de iniciativas de preservação financeira pela companhia.

“Os resultados são muito positivos para a indústria química brasileira como um todo que é responsável pela geração de cerca de 2 milhões de empregos diretos e indiretos, além de responder por 11% do PIB industrial brasileiro. Vale destacar ainda que, neste período, vimos a aprovação temporária da alíquota de importação no Brasil para alguns produtos químicos e petroquímicos pela CAMEX, incluindo o aumento de 12,6% para 20% no PE, PP e PVC, que fazem parte do portfólio da Braskem”, afirma Roberto Bischoff, CEO da companhia.

Com relação ao cenário petroquímico em geral, os spreads no mercado internacional seguiram a trajetória de melhora com relação ao trimestre anterior. “Observamos a trajetória crescente em função do melhor equilíbrio entre oferta e demanda global combinada com maiores fretes marítimos, o que levou a preços elevados no mercado internacional”, afirma Bischoff.

Outro destaque no período foi o desempenho operacional da companhia com a retomada das operações no polo petroquímico do Rio Grande do Sul. Tal movimento impactou positivamente a taxa de utilização de eteno verde, em comparação ao segundo trimestre, ficando em 95%. Isso permitiu que as vendas no mercado brasileiro fossem superiores em 6% devido à maior disponibilidade dos produtos para comercialização. E as exportações das resinas também foram maiores em relação ao 2T24. A alta de 21% se deu em função, principalmente, da maior disponibilidade de produtos para venda e das maiores oportunidades comerciais na América do Sul.

No mercado de capitais, a Braskem realizou a emissão de um novo bond, obtendo cerca de US$ 4,5 bilhões em ordens de mais de 300 investidores, o que permitiu a captação de US$ 850 milhões ao custo de 8% a.a. “Os recursos serão utilizados na recompra do Bond Híbrido da companhia e no incremento de liquidez para os vencimentos da dívida de 2024 e de 2025, de modo a contribuir para a manutenção da liquidez da companhia”, afirma o CEO.

O 3T24 contou também com a redução no saldo da dívida bruta corporativa que encerrou o trimestre em US$ 8,2 bilhões, 2% menor em relação ao 2T24. O prazo médio do endividamento corporativo foi de aproximadamente 11 anos, sendo que 65% dos vencimentos estão concentrados de 2030 em diante.

Mais destaques no trimestre
A Braskem fez a inauguração do centro de inovação em renováveis nos Estados Unidos, em Lexington, no ecossistema de biotecnologia e inovação de Boston. O novo centro, com investimento de cerca de US$ 20 milhões, amplia a capacidade da companhia em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de biotecnologia, catálise e engenharia de processos.

Ainda nos EUA, a Braskem lançou o PP bio-circular que será vendido sob a marca Wenew, ecossistema que reúne produtos e iniciativas da companhia para alavancar a economia circular. O novo produto usa como matéria-prima o óleo de cozinha usado, também conhecido como UCO - used cooking oil.

E, na área de ESG, a Braskem ganhou reconhecimento no Ranking 2024 de economia circular da BloombergNEF pela atuação em sustentabilidade e circularidade. A companhia ficou em segundo lugar, entre os 20 produtores globais de plástico, o que reforça seu compromisso com desenvolvimento sustentável.

Medidas em Maceió

A Braskem continua atuando, em Maceió, com foco na segurança das pessoas e no desenvolvimento de medidas para mitigar, reparar ou compensar os efeitos da subsidência. As ações sociourbanísticas – como obras de mobilidade urbana, apoio a grupos culturais das áreas desocupadas e preservação do patrimônio histórico –; ambientais; de zeladoria nos bairros; monitoramento do solo e fechamento definitivo dos poços de sal, entre outras, seguem em implantação conforme os acordos firmados com autoridades federais, estaduais e municipal, e homologados na justiça.

Com a área de risco totalmente desocupada, as indenizações das famílias, comerciantes e empresários, que foram realocados de forma preventiva, estão praticamente concluídas. Até o fim de setembro, o Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação (PCF) apresentou 19.167 propostas de indenização, número que representa 99,9% de todas as previstas. Destas, 18.944 (98,7%) foram aceitas. A diferença entre o número de propostas apresentadas e aceitasse deve ao tempo que as famílias têm para avaliar ou pedir a reanálise dos valores. Também até setembro, 18.756 indenizações foram pagas, ou 97,8% do total esperado. Somadas aos auxílios financeiros, o valor passa de R$ 4,1 bilhões.

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