Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Economia
Só em agosto, as compras despencaram para 11 milhões.
Por: Camaçari Notícias
O governo federal tem aumentado gradualmente os impostos sobre o e-commerce estrangeiro, especialmente plataformas asiáticas, visando apoiar o varejo local. A taxação reduziu as vendas de produtos importados e buscou equiparar a carga tributária entre os concorrentes, especialmente no setor da moda. Após a implementação da "taxa das blusinhas", em julho, as remessas de até US$ 50 caíram 42%, de 19 milhões para 11 milhões, refletindo uma queda nas compras de produtos estrangeiros.
Os dados do Santander mostram que, após a taxação, as varejistas brasileiras ganharam participação no mercado. Empresas como Lojas Renner, C&A e Guararapes apresentaram crescimento nas vendas, superando a média do setor. Embora a mudança tenha demorado a afetar os resultados financeiros, ela acelerou a adaptação das empresas locais ao e-commerce, até então dominado pelo comércio transfronteiriço.
O analista Luiz Guanais, do BTG Pactual, destaca que a diferença de preço entre produtos locais e estrangeiros caiu de 25%-30% para 10% após a introdução dos impostos. Contudo, essa redução também se deve a um esforço das varejistas nacionais em reduzir seus preços para competir. Além disso, um aumento no ICMS (de 17% para 20%) sobre encomendas internacionais, previsto para abril de 2024, deverá continuar a reduzir essa diferença de preço.
Essa mudança será implementada em estados que ainda aplicam alíquotas menores, com a necessidade de aprovação legislativa local.
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.
Economia
Economia
Economia
Economia