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Exportações da Bahia sofrem queda de 33,8% no mês de janeiro

Economia

Exportações da Bahia sofrem queda de 33,8% no mês de janeiro

O valor total das exportações foi de US$ 660,2 milhões.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Freepik

As exportações da Bahia enfrentaram um declínio em janeiro, impactando principalmente a redução nas exportações da soja, que é o principal item da pauta exportadora do estado, devido à entressafra. Este recuo fez com que os embarques caíssem 75%. Além disso, houve diminuição nas exportações de celulose, derivados de petróleo e produtos químicos. O valor total das exportações foi de US$ 660,2 milhões, o que representa uma queda de 33,8% em comparação aos US$ 997,6 milhões exportados no mesmo período do ano passado.

Essas informações foram fornecidas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Embora o volume de embarques tenha caído 49,2% em relação a janeiro de 2023, o aumento nos preços de alguns produtos, como café, celulose, metais preciosos, cacau e petróleo, ajudou a compensar parcialmente essa queda. O resultado obtido foi o mais baixo para o mês de janeiro desde 2021, quando o estado registrou um déficit de US$ 64,6 milhões. Agora, o déficit chegou a US$ 217,1 milhões.

Todos os principais setores de exportação tiveram desempenho negativo em comparação com o mesmo mês do ano anterior. A indústria de transformação registrou uma queda de 36%, somando US$ 240 milhões. O setor agropecuário, principalmente impactado pela redução das exportações de soja, sofreu uma queda de 41%, atingindo US$ 306 milhões. Por sua vez, a indústria extrativa apresentou a menor queda, de 0,8%, somando US$ 90,7 milhões.

As exportações brasileiras para a China, maior destino dos produtos baianos, caíram 65,8% em janeiro de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. As vendas totais para a Ásia também tiveram uma redução de 66,4%. No entanto, as exportações para a América Latina, incluindo o Mercosul, cresceram 84%, impulsionadas pelo aumento de 50% nas vendas para a Argentina, com base em uma comparação com um período de baixa. As exportações para a União Europeia registraram um aumento de 29,4%.

Em contraste com as exportações, as importações continuaram a crescer. Em janeiro, as importações somaram US$ 877,3 milhões, um aumento de 25,7%, com destaque para a grande alta nas compras de bens intermediários, que cresceram 47,7%. Entre os itens que impulsionaram esse aumento, destacam-se os fertilizantes (198%), o cacau em bruto (405,8%) e outros insumos, como peças e células fotovoltaicas, que tiveram um crescimento de impressionantes 440% em comparação com o mesmo período de 2024. Em termos de volume, as importações aumentaram 23,2%, com destaque para os produtos provenientes dos EUA e da China.

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