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Salarial dos brasileiros em 2024: Desigualdade e baixos rendimentos no norte e nordeste
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Desigualdade Regional: Bahia e outros estados do Norte e Nordeste enfrentam baixos rendimentos devido à informalidade e estrutura econômica.
Por: Camaçari Notícias
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram a base salarial dos brasileiros em 2024. A média nacional dos rendimentos mensais foi de R$ 3.225, mas a Bahia se destaca entre os estados com salários mais baixos, registrando R$ 2.165, uma diferença significativa em relação a outras regiões do país.
De acordo com o economista Rodolpho Tobler, do FGV IBRE, a disparidade salarial é fortemente influenciada pelo alto índice de trabalho informal nas regiões Norte e Nordeste. Sete estados dessas regiões apresentaram taxas de informalidade superiores a 50%, o que impacta diretamente a renda da população. Os estados que mais sofrem com esse fenômeno são Pará, Piauí, Maranhão, Ceará, Amazonas, Bahia e Paraíba.
Tobler ressalta que esse cenário é agravado pela estrutura da atividade econômica nessas regiões, predominantemente voltada para serviços e com uma presença menor de indústrias. "As indústrias geralmente oferecem salários mais elevados, o que acaba gerando uma diferença de rendimento em relação às regiões mais centradas em serviços", explicou o economista em entrevista ao g1.
O panorama salarial do Brasil apresentou uma melhora em 2024, com um aumento de 3,7% em comparação a 2023, e de 10,1% se comparado ao ano de 2012, quando o IBGE começou a calcular os dados. O Distrito Federal lidera o ranking nacional de salários, impulsionado pela alta oferta de cargos públicos. Por outro lado, estados como Amazonas e Roraima apresentaram uma redução na remuneração média em relação ao ano anterior. No entanto, o Maranhão continua figurando no último lugar, com os menores salários do país.
Tobler também comentou sobre as disparidades regionais, enfatizando que, apesar do crescimento do salário médio nacional, o Brasil, devido ao seu tamanho continental, enfrenta uma grande desigualdade. “Nem sempre uma política pública pensada no nível nacional é eficaz nas diversas realidades regionais”, ponderou o economista.
A desigualdade salarial no Brasil permanece um desafio, especialmente para as regiões Norte e Nordeste, onde a informalidade no mercado de trabalho e a falta de indústrias estruturadas continuam a impactar a qualidade de vida da população.
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