Trump ameaça nova tarifa de 50% sobre a China e mercados globais reagem
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Economia
A empresa se prepara para iniciar a produção nacional de veículos ainda em 2025, com uma planta em construção no Polo Industrial de Camaçari.
Por Camaçari Notícias
Foto: Divulgação/BYD
A fabricante chinesa BYD protagonizou um movimento estratégico que vem causando desconforto no setor automotivo brasileiro. De acordo com reportagem do portal UOL, publicada neste domingo (6), a montadora trouxe para o Brasil, em fevereiro de 2025, um lote de aproximadamente 5,5 mil carros elétricos e híbridos utilizando o navio próprio BYD Explorer 01, com capacidade para até 7.117 veículos.
A operação permitiu que a empresa nacionalizasse os automóveis antes da elevação das alíquotas de importação para veículos eletrificados, prevista pelo governo federal. Desde janeiro de 2024, o país iniciou um processo de aumento gradual nos tributos para esse tipo de veículo, com o objetivo de incentivar a produção local. Em julho deste ano, as alíquotas chegarão a 25% para elétricos, 28% para híbridos plug-in e 30% para híbridos convencionais. A elevação final está programada para 2026, com todas as categorias atingindo 35%.
Ainda segundo a UOL, a manobra irritou concorrentes diretos e gerou reação da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), que solicitou ao governo a antecipação das tarifas máximas. A entidade argumenta que a estratégia da BYD cria um desequilíbrio competitivo, colocando em risco empregos e investimentos da indústria nacional.
Apesar da controvérsia, especialistas consultados pela UOL apontam que a BYD está operando dentro das regras vigentes e se aproveita de sua logística eficiente, que inclui infraestrutura portuária moderna e frota própria de navios. A empresa também se prepara para iniciar a produção nacional de veículos ainda em 2025, com uma planta em construção no Polo Industrial de Camaçari.
A reportagem da UOL revela que a movimentação da montadora chinesa sinaliza uma mudança de postura no mercado brasileiro, colocando pressão sobre empresas tradicionais e desafiando a política industrial nacional.
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