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Mercado financeiro tenta recuperação após escalada de tensões entre EUA e China; inflação brasileira surpreende em março
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Ibovespa sobe mais de 1% e dólar recua com alívio nos mercados globais, enquanto inflação de março no Brasil atinge maior nível para o mês em 21 anos.
Por: Camaçari Notícias
Foto: REUTERS/Sam Mircovich
O mercado financeiro global ensaia uma recuperação nesta sexta-feira (11), após uma nova escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. No Brasil, o Ibovespa opera em alta, enquanto o dólar registra queda frente ao real. Investidores também acompanham com atenção os dados de inflação e atividade econômica divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Banco Central.
Às 15h11, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, subia 1,33%, alcançando 128.066,35 pontos. Já o dólar à vista recuava 0,48%, cotado a R$ 5,857 na venda. Mais cedo, a moeda norte-americana chegou a cair mais de 1%, mas amenizou a baixa no início da tarde. Ontem, a divisa havia encerrado o pregão em alta de 0,89%, a R$ 5,899.
A movimentação ocorre após o anúncio de que a China ampliou as tarifas retaliatórias sobre produtos dos Estados Unidos, elevando as taxas de 84% para 125%, em resposta às medidas comerciais adotadas por Washington.
Nos Estados Unidos, os principais índices acionários reagem positivamente, com os investidores absorvendo os desdobramentos da guerra comercial. Por volta das 14h (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 1,15%, o S&P 500 avançava 1,40% e o Nasdaq tinha alta de 1,56%.
Na Ásia, as bolsas também reverteram perdas anteriores. O índice Hang Seng, de Hong Kong, fechou com alta de 1,1%, após ter recuado até 1,2% durante a manhã. O destaque ficou para as ações do setor de tecnologia, especialmente as fabricantes de chips: Hua Hong Semiconductor subiu 14% e a SMIC, 6%. O Índice da Indústria de Semicondutores na China continental avançou 2,7%, impulsionando também o Índice Composto de Xangai (+0,5%) e o índice blue-chip (+0,4%).
Apesar do alívio nesta sexta, o Hang Seng acumula queda de 8,5% na semana — o pior desempenho semanal desde fevereiro de 2018. O índice CSI 300, que reúne as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, também registrou sua pior semana em quatro meses.
Na Europa, o humor foi outro. Após abrirem em alta, as bolsas da região viraram para o negativo, pressionadas pela nova rodada de tarifas entre China e EUA. Às 10h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,64%, a 484,14 pontos.
No cenário doméstico, o IPCA, indicador oficial da inflação, subiu 0,56% em março, segundo o IBGE. Apesar de representar uma desaceleração frente a fevereiro (0,83%), este foi o maior índice para o mês desde 2003, quando marcou 0,71%.
O resultado contribui para acender o sinal de alerta entre analistas e investidores, que acompanham de perto os movimentos da inflação diante da possibilidade de ajustes futuros na taxa básica de juros (Selic).
Outro dado relevante desta sexta foi o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que avançou 0,4% em fevereiro, reforçando o sinal de crescimento da economia brasileira no início de 2025. Em janeiro, o indicador já havia mostrado alta de 0,9%. No acumulado de 12 meses, o IBC-Br registra crescimento de 3,8%.
Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 3,4%, conforme dados do IBGE. Para este ano, no entanto, a expectativa é de uma desaceleração, influenciada pelas incertezas econômicas globais e pelos efeitos defasados da política monetária.
Com os olhos voltados para o cenário externo e os indicadores locais, os investidores seguem atentos aos próximos passos dos bancos centrais e às negociações entre as duas maiores economias do mundo, em meio à escalada das tensões comerciais.
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