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Economia
Por Sites da Web
Brasil perdeu quase 1 milhão de vagas formais em 12 meses; pedestres procuram vagas em anúncios em postes na Praça da República, na região central de SP
O emprego formal perdeu 86.453 empregos no mês de agosto, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Este é o quinto mês de eliminação no número de vagas CLT. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) contrariaram a expectativa do mercado, de fechamento de 75 mil empregos.
Mas o pior dado está no acumulado dos últimos 12 meses. A série com ajustes aponta que o País fechou 985.669 postos de trabalho, correspondendo ao recuo de 2,37% no contingente de empregados celetistas total. No ano, foram encerrados 572.792 empregos, decréscimo de 1,39%.
O saldo negativo no mês de agosto é resultante das 1.392.343 admissões e 1.478.886 desligamentos. Apenas os setores de serviços (4.965 vagas) e a administração pública (730 vagas) tiveram saldo positivo na contratação em agosto.
Dentre os demais setores, os que registraram maiores perdas de emprego foram: indústria de transformação (-47.944 postos), construção civil (-25.069 postos) e comércio (-12.954 postos). A Agricultura teve um saldo negativo de 4.448 postos de trabalho. Nove dos 27 Estados da Federação abriram vagas: Acre, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Roraima, Piauí, Maranhão, Tocantins, Ceará.
No recorte por região, verificou-se queda no emprego em quatro das cinco grandes regiões: Sudeste (-54.190 vagas), Sul (-27.856), Norte (-2.367) Centro-Oeste (-3.023). Apenas a região Nordeste registrou incremento de 893 empregos celetistas em agosto.
O emprego no conjunto das nove áreas metropolitanas registrou redução de 0,28% ou perda de 45.313 postos de trabalho. Esse resultado foi oriundo da queda do nível de emprego em todas as áreas metropolitanas, principalmente nas Áreas Metropolitanas de São Paulo (-9.331 postos ou -0,14%) e Belo Horizonte (-8.428 postos ou -0,55%).
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