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Jovem relata episódio de violência obstétrica e homofobia no Hospital da Mulher, em Feira de Santana

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Jovem relata episódio de violência obstétrica e homofobia no Hospital da Mulher, em Feira de Santana

Mulher afirma que seu filho teve rosto cortado durante cesárea.

Por: Pesquisa Web

Mulher afirma que seu filho teve rosto cortado durante cesárea. (Foto: Arquivo pessoal)

Uma jovem de 20 anos, identificada como Babi Vitória, fez um desabafo em suas redes sociais alegando ter sofrido violência obstétrica e homofobia no Hospital Municipal Inácia Pinto dos Santos, mais conhecido como Hospital da Mulher, em Feira de Santana. Ela conta que o caso aconteceu enquanto estava prestes a dar luz a seu filho Apollo, no mês de setembro de 2022, e que decidiu trazer tudo à tona agora para alertar outras mulheres. A informação é do Jornal Correio*

Segundo Babi, ela já estava há 18 horas em trabalho de parto, aguardando para ter seu filho através do parto normal, quando as dores ficaram insustentáveis. Foi então que ela decidiu pedir por uma cesárea. "Sofri 18 horas para ter Apollo em parto normal, não dilatei e mesmo com dor não queriam fazer minha cesárea. Foi preciso trocar o plantão para finalmente eles fazerem e ainda [tive que] ouvir 'você terá sua cesárea, mas pelo motivo vai ser uma das últimas'. Quando eu ouvi isso entrei em desespero de tanta dor", relembrou a jovem, em relato publicado no Instagram.

Após mais uma hora de espera, Babi foi surpreendida pelos médicos, que avisaram que Apollo estava com um corte na pálpebra inferior do olho esquerdo. O bebê levou uma sutura de quatro pontos e a mãe afirma que por pouco a visão dele não ficou comprometida. 

A jovem ainda relata que foi alvo de homofobia por ser casada com uma mulher, que estava a acompanhando no hospital. "Fui dar a luz a meu filho tão feliz, alegre por finalmente ter ele em meus braços, mas infelizmente a realidade foi outra. Sofri horrores naquele Hospital da Mulher, sofri homofobia, fui chamada de 'Joelma sem Chimbinha', conta.

Procurada, a diretoria do Complexo Materno Infantil do Hospital Inácia Pinto dos Santos não deu retorno sobre o episódio até o fechamento desta matéria.

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