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Bahia
Por: Sites da Web
Cerca de mil famílias invadiram no último sábado (19) o empreendimento do Minha Casa, Minha Vida Solar da Princesa, localizado na Avenida Airton Sena, no bairro Santo Antônio dos Prazeres. Elas afirmam estar inscritas no programa do Governo Federal e, durante a ocupação levaram móveis e eletrodomésticos para os apartamentos afirmando que só sairão dos móveis caso recebam uma posição da prefeitura. De acordo com a presidente da Associação Nova Geração, que fica no bairro Mangabeira, Faeli Lima, que está à frente da ação, muitas dessas famílias estão inscritas no programa habitacional há mais de cinco anos e ainda não foram contempladas.
“Desde quando foi lançado o Minha Casa, Minha Vida, em Feira de Santana, em 2009, a gente vem acompanhando as famílias e muitas não foram contempladas. Nós pretendemos permanecer até que as autoridades nos convoquem. Nós já conversamos com o prefeito sobre essas famílias e ficamos aguardando conversar com o secretário de habitação, mas até então não houve essa conversa, e estamos fazendo esse ato de ocupação para ver no que vai dar”, afirmou a presidente da associação.
Ela afirma que a associação e as famílias se reúnem com frequência para discutir a habitação em Feira de Santana, sobre o critério de seleção e a entrega dos empreendimentos. “Muitos a gente sabe que se encontram fechados, que não existe uma vistoria, muitos estão alugados e tem moradores que nunca foram morar”, justificou.
O secretário de habitação do município, Sandro Ricardo, afirmou que desde o dia 9 de dezembro vem monitorando a situação, pois duas mulheres estiveram na secretaria denunciando a associação e, segundo elas, houve uma reunião no Centro Social Urbano (CSU), no bairro Cidade Nova, onde foi cobrado um valor de cada família que faria parte da ocupação.
“Mas nós não podemos subverter a ordem dos fatos. Temos 100 mil pessoas inscritas e não atendemos por meio de intermediários. Temos uma posição firme, não vamos ao local. A Caixa Econômica vai entrar com a reintegração de posse do empreendimento, e a pedido do presidente da Caixa vou receber uma comissão dessas pessoas”, informou Sandro Ricardo, acrescentando que há um entendimento nacional de que quem ocupa empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida não poderá ser priorizado.
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