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Taxa de recusa para doação de órgãos atinge 77% na Bahia, aponta estudo da ABTO

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Taxa de recusa para doação de órgãos atinge 77% na Bahia, aponta estudo da ABTO

O levantamento aponta que 46% das famílias entrevistadas se recusaram a autorizar a doação de órgãos.

Por: Camaçari Notícias

(Foto: reprodução)

Um estudo recentemente divulgado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) acendeu um alerta sobre um dos principais gargalos no sistema de transplante de órgãos do Brasil: a alta taxa de recusa por parte das famílias dos doadores falecidos. O levantamento aponta que 46% das famílias entrevistadas se recusaram a autorizar a doação de órgãos de parentes que tiveram óbito.

A situação se torna ainda mais preocupante em alguns estados. Na Bahia, de 484 entrevistas feitas, 376 famílias recusaram a doação, representando uma taxa de recusa de 77%. Os dados destacam uma lacuna significativa na capacidade do estado de atendimento à demanda crescente por transplantes. Em 2023, a Bahia registrou 564 transplantes, número inferior a Santa Catarina, que tem apenas um pouco mais da metade da população.

O país tem atualmente uma lista de espera para transplantes que totaliza 66.273 pessoas, número que pode ser fortemente impactado pela falta de doadores. Em 2022, das 13.195 notificações de potenciais doadores, apenas 3.528 foram doadores efetivos. A recusa familiar não é o único empecilho; contraindicações médicas também entram na descoberta.

Esses dados levantam questões cruciais sobre a necessidade pública de campanhas de conscientização e políticas mais eficazes para encorajar a doação de órgãos e salvar vidas.

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