Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Bahia

/

Mulher morre na Bahia por suspeita de doença ligada ao cigarro eletrônico

Bahia

Mulher morre na Bahia por suspeita de doença ligada ao cigarro eletrônico

Médico alerta para aumento de incidência da doença.

Por: Camaçari Notícias

(Foto: Pixabay)

Uma mulher natural de Juazeiro, com 34 anos, no norte da Bahia, faleceu devido uma grave lesão pulmonar provocada pelo uso de cigarro eletrônico, conhecido como vape. A condição foi diagnosticada como Evali, uma sigla que identifica a doença. O relato foi apresentado pelo programa Profissional Repórter, veiculado semanalmente pela TV Globo.

A doença que matou Crisleide causou quase 13 mil internações e 68 mortes nos Estados Unidos entre os anos de 2019 e 2020.

O diagnóstico médico foi realizado pelo Dr. David Coelho, que explicou: "Logo no início, realizamos uma endoscopia pulmonar, e no pulmão dela, consegui extrair um pouco de secreção para biópsia. Os fragmentos revelaram muitas células repletas de gordura, semelhantes aos casos de biópsia nos Estados Unidos em 2019".

O irmão de Crisleide, Cícero Tavares, compartilhou que ela utilizou o cigarro eletrônico por um período um pouco superior a três meses e esporadicamente. Ele acrescentou: "Há cerca de três anos, as pessoas tinham essa curiosidade e começaram a usar um pouco, mas ela só usava em eventos sociais, como churrascos. Nunca fumou cigarros tradicionais".

Crisleide começou a se queixar de cansaço, mas encontrar um diagnóstico tornou-se desafiador. Quinze dias antes de falecer, ela procurou a emergência do hospital devido ao agravamento do cansaço e foi internada na UTI.

O Dr. Coelho destacou que o cigarro eletrônico contém aromatizantes, como acetil, que causam bronquiolite grave, e contaminações como zinco e chumbo. Ele questionou: "Isso é conhecido por causar doenças pulmonares em outras situações. Por que não ocorreria com o cigarro eletrônico?".

O epidemiologista que diagnosticou Crisleide enfatizou suas preocupações em relação à regulamentação do cigarro eletrônico, considerando-a "extremamente perigosa". Ele acredita que, embora a inflamação possa ocorrer de maneira abrupta, como no caso da Evali, outras doenças de longo prazo podem se manifestar, representando um problema futuro.

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.

Tópicos relacionados

Relacionados