Duas mortes por chikungunya são registradas na Bahia

(Foto: Canva Fotos)

Duas mortes causadas pela chikungunya foram registradas na Bahia neste ano, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab) na segunda-feira (11). Segundo a Sesab, os óbitos ocorreram em Teixeira de Freitas e Ipiaú, respectivamente no extremo sul e sul do estado. Não foram fornecidos detalhes sobre as vítimas.

Até 9 de março deste ano, foram notificados 3.918 casos prováveis de chikungunya na Bahia. Em comparação com o ano anterior, houve uma redução de 17,5%, com 4.747 casos registrados em 2023. Além da chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também transmite zika e dengue. Em 2024, houve um aumento de 38,2% nos casos prováveis de zika em relação ao ano anterior, passando de 335 para 463 casos prováveis. Quanto à dengue, a Bahia apresenta números preocupantes, com 12 mortes e 175 cidades em epidemia da doença. Outros 67 municípios estão em risco e 18 em alerta. Até 9 de março de 2024, foram registrados 45.386 casos prováveis de dengue na Bahia, representando um aumento de 307,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Como parte dos esforços para combater o Aedes aegypti, o Governo da Bahia, por meio da Sesab, está realizando a Semana de Mobilização e Combate ao Mosquito Aedes aegypti, de 11 a 15 de março, visando intensificar as ações de sensibilização e prevenção. A secretária da Saúde do Estado enfatizou a importância de unir esforços para conter o avanço dessas três doenças.

"Convocamos a população para participar da Semana de Mobilização. Precisamos unir esforços, com cada um fazendo a sua parte, é possível conter o avanço da dengue e evitar novas mortes. No dia 12 teremos ações em órgãos públicos estaduais como a vistoria de prédios e limpeza de áreas visando justamente a eliminação de criadouros. Juntos podemos conter o avanço do mosquito em nosso estado", afirma.

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