Em audiência de custódia, Ederlan Mariano atribui culpa a Bispo Zadoque pelo assassinato de Sara

Sara e Ederlan estavam juntos há mais de dez anos. (Foto: reprodução/Redes Sociais)

O terceiro dia da audiência de custódia do caso da cantora gospel Sara Freitas, assassinada no ano passado, encerrou na terça-feira (7) à tarde. O interrogatório dos quatro acusados de envolvimento na morte de Sara terminou por volta das 13h55. O próximo passo é aguardar a decisão judicial sobre se os réus irão ou não a júri popular, sem data definida ainda.

O interrogatório teve início por volta das 11h05 e durou cerca de três horas. Cada acusado levou em média aproximadamente 42 minutos para responder às perguntas feitas por 11 integrantes do magistrado, servidores públicos e advogados. Ederlan Mariano, ex-marido de Sara e suposto mandante intelectual do assassinato, foi o primeiro interrogado. Ele negou envolvimento, empurrando a culpa para Weslen Pablo Correia de Jesus.

Otto Lopes, advogado de Ederlan, afirmou que seu cliente negou participação nos fatos. Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, permaneceu em silêncio durante seu interrogatório, apontado pelos outros acusados como o mandante principal. Gideão Duarte e Victor Gabriel Oliveira também foram interrogados, adotando estratégias semelhantes de negação.

Após a audiência, os réus foram escoltados pela polícia até o Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. As partes terão um prazo para apresentar as alegações finais antes da sentença. O agendamento do júri dependerá do resultado dessa sentença.

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.