Proibição de sacolas plásticas põe em risco 93 fábricas na Bahia

A proibição do uso e distribuição de sacos e sacolas não recicláveis pelo comércio em Salvador e a discussão de projeto similar em Camaçari estão causando preocupações no setor plástico da Bahia. Este setor, que inclui 93 indústrias no estado e gera 11 mil empregos diretos, enfrenta desafios com a mudança regulatória. Segundo Valdevino Souza do Sindiplasba, embora a maioria dos produtos plásticos não seja biodegradável, muitos são reciclados, ressaltando a necessidade de mais investimento e infraestrutura para reciclagem.

Fernando Muniz da AEPC destaca que a falta de discussão prévia com a sociedade e os impactos econômicos não avaliados podem afetar a cadeia produtiva local, incluindo a possível perda de empregos e a redução na demanda por resinas plásticas. A implementação das novas normas em Salvador, a partir de julho de 2024, exige alternativas gratuitas de sacolas recicláveis nos estabelecimentos, com fiscalização rigorosa pela Codecon.

O advogado Augusto Cruz destaca a importância do papel do consumidor na redução do uso de plásticos não recicláveis.

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