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Bahia
Instituição divulgou dados sobre autodeclaração do membros pela primeira vez.
Por: Camaçari Notícias
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) divulgou pela primeira vez dados sobre a autodeclaração racial de promotores e procuradores, como parte do Censo Étnico-Racial. Segundo os dados, 65,8% dos membros são mulheres brancas, enquanto pessoas negras representam 34%. A promotora Lívia Santana Vaz destacou que as desigualdades raciais superam os preconceitos de gênero, afirmando que a raça é um dos principais determinantes das desigualdades no Brasil. Entre os membros, homens negros representam 18% e mulheres negras, 16%.
Além disso, Lívia Vaz ressaltou que essa desigualdade afeta o acesso a direitos básicos e a ocupação de posições de poder. O censo também mostrou que 52% dos procuradores se autodeclaram negros. Para o procurador-geral Pedro Maia, o censo é uma oportunidade para combater discriminações e promover igualdade de oportunidades, um papel importante do MP.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica como negras pessoas autodeclaradas pretas ou pardas. No MP-BA, 5,8% dos membros são pretos e 28,2% são pardos. Em 2014, o MP-BA foi pioneiro no Brasil ao reservar 30% das vagas em concursos para negros.
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