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Bahia
São Paulo (108), Rio de Janeiro (69), Bahia (57) e Minas Gerais (49) registraram a maioria das ocorrências.
Por: Camaçari Notícias
A 3ª edição da pesquisa Violência Política e Eleitoral no Brasil, realizada pelas organizações Justiça Global e Terra de Direitos, revela um recorde de violência política no país. Entre 1º de novembro de 2022 e 27 de outubro de 2024, foram registrados 714 casos de violência contra candidatos e políticos, com 2024 marcando o maior número desde 2016. O estudo mostra que, neste ano, ocorreram 558 casos, incluindo 27 assassinatos, 129 atentados e 224 ameaças. A violência mais comum foi a ameaça, que representou quase 40% dos casos. São Paulo (108), Rio de Janeiro (69), Bahia (57) e Minas Gerais (49) lideraram as ocorrências.
A violência política afetou especialmente as mulheres, que sofreram 274 casos, representando 38,4% do total. Muitas dessas agressões ocorreram em ambientes digitais, com a falta de regulação da internet facilitando os ataques. A pesquisa também destaca a impunidade como um fator que contribui para o aumento da violência.
Além disso, as eleições municipais se mostraram mais violentas, com um aumento significativo de casos de 2020 para 2024, destacando a disputa territorial como um fator impulsionador da violência. As organizações defendem a adoção de medidas eficazes para combater a violência política, como o fortalecimento de leis, campanhas contra o discurso de ódio e maior apoio às vítimas.
O estudo conclui que a responsabilidade de combater a violência e fortalecer a democracia deve ser compartilhada entre o poder público, as instituições e a sociedade civil.
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