Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Polícia
.
Por: Pesquisa Web
Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Serra do Ramalho e Urandi, no interior da Bahia, na manhã desta terça-feira (14), durante a ‘Operação Plata', deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte com ajuda de outros oito estados. A ação mira um esquema de lavagem de dinheiro vindo do tráfico de drogas que, supostamente, é comandado por um dos chefões do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O MP-RN acredita que mais de R$ 23 milhões tenham sido lavados com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e com o uso de igrejas. Não foi informado quais foram os endereços dos imóveis que receberam a “visita” dos agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), que deram suporte à operação em terras baianas.
O órgão afirma que o esquema seria liderado por Valdeci Alves dos Santos, também conhecido por Colorido, tendo seu irmão Geraldo dos Santos Filho como braço direito. Valdeci é originário da região do Seridó potiguar e é apontado como o segundo maior chefe do PCC. O esquema, conforme o MP-RN, tem mais de duas décadas. Outros mandados estão sendo cumpridos nos estados de Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Ceará, Paraíba e Distrito Federal.
“As investigações apontam que os irmãos ocultaram e dissimularam a origem criminosa de seus recursos provenientes do tráfico de drogas por meio do uso de ‘laranjas’ recrutados de várias regiões do país. O dinheiro era lavado com a compra de bens e animais em nome desses laranjas, a maioria irmãos, filhos, cunhados e sobrinhos de Valdeci e Geraldo”, afirma o MP em nota.
Igrejas
Ainda segundo o MP-RN, Geraldo dos Santos Filho e a mulher dele abriram pelo menos sete igrejas evangélicas. A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em algumas delas. Não foi informado, no entanto, onde estão localizadas as instituições religiosas.
Ao todo, 22 pessoas estão sendo investigadas por fazerem parte do esquema. Até o momento, a Justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens até o limite de R$ 23 milhões relacionados a 28 contas bancárias dos suspeitos. Fonte: BNews*
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.