Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Polícia

/

Maria Bernadete Pacífico, líder quilombola em Simões Filho é morta a tiros

Polícia

Maria Bernadete Pacífico, líder quilombola em Simões Filho é morta a tiros

.

Por: Camaçari Notícias

(Foto: Reprodução/@oliviasantana65)

A líder da comunidade quilombola Pitanga dos Palmares, Maria Bernadete Pacífico, conhecida como Mãe Bernadete, de 72 anos, foi assassinada a tiros na noite dessa quinta-feira, 17, em Simões Filho. O crime teria sido efetuado por dois homens, que invadiram o local usando capacetes, conforme informou a polícia.

A morte de Bernardete Patrocínio foi confirmada pela Conaq (Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos), que lamentou o assassinato da sua coordenadora nacional.

"A família Conaq sente profundamente a perda de uma mulher tão sábia e de uma verdadeira liderança. Sua partida prematura é uma perda irreparável não apenas para a comunidade quilombola, mas para todo o movimento de defesa dos direitos humanos", publicou a Conaq.

O documento cobra que o Estado brasileiro tome medidas imediatas para a proteção das lideranças do Quilombo de Pitanga de Palmares.

Em 2017, o filho de Bernadete, Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, mais conhecido como Binho do Quilombo, foi assassinado há quase seis anos, dentro de seu veículo. Na época, ele estava à frente da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).

Em resposta ao crime, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), determinou que as polícias Militar e Civil se empenhem rigorosamente na investigação. A Conaq (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) divulgou uma nota exigindo que o Estado brasileiro tome medidas imediatas para a proteção das lideranças do Quilombo de Pitanga de Palmares, enfatizando a irreparável perda que a morte de Mãe Bernadete representa para o movimento de defesa dos direitos humanos.

A Polícia Civil informou que a 22ª Delegacia Territorial de Simões Filho investiga o caso. A autoria e motivação serão apuradas.

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia. 

Relacionados