Impacto das facções do eixo RJ-SP na violência na Bahia

(Foto: reprodução)

Em um complexo cenário de alianças entre facções criminosas, a Bahia tornou-se o mais recente ponto focal de atividades ilegais. Em julho, uma megaoperação das forças de segurança apreendeu 13 fuzis destinados à "Guerra do Tráfico". Essa apreensão marca a maior já registrada no estado. A investigação indica o envolvimento direto do Comando Vermelho (CV), uma facção originalmente do Rio de Janeiro, que desde 2020 tem operado na Bahia em aliança com o Comando da Paz. Já o Primeiro Comando da Capital (PCC) tentou se estabelecer por meio de um acordo com a facção local Bonde Do Maluco (BDM). As atividades dessas facções não só impulsionaram o comércio ilegal de drogas e armas mas também acirraram uma onda de violência que assola o estado.

As autoridades apontam uma estratégia empresarial nas operações desses grupos criminosos. Com estruturas bem organizadas, eles se distribuem em várias funções, desde a liderança até a execução de crimes. Esse alto grau de organização torna o combate a essas entidades cada vez mais desafiador.

A Bahia se tornou um corredor estratégico para essas facções, não apenas pelo potencial de consumo interno mas também pela sua localização geográfica, que facilita a exportação de drogas para a Europa. No entanto, o aumento dessas atividades criminosas resultou em uma escalada de violência, com confrontos armados frequentes, que, em muitos casos, envolvem operações policiais.

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