Suspeitos de agressão a torcedor do Vitória se apresentam à polícia e contam nova versão

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Na manhã desta terça-feira (24), os dois homens suspeitos de agredir um torcedor do Vitória no último sábado, 21, compareceram voluntariamente à 14ª Delegacia Territorial, localizada na Barra. Embora tivessem prometido se apresentar por volta das 10h, eles chegaram à unidade por volta do meio-dia. Na delegacia, foram interrogados pela delegada titular Mariana Ouais.

Conforme as informações disponíveis, os dois homens residem no centro da cidade de Salvador. Um deles tem 25 anos, enquanto o outro tem 29, no entanto, seus nomes ainda não foram divulgados publicamente.

O advogado que representa a dupla, também atuando em nome da Bamor, Otto Lopes, negou que seus clientes façam parte da torcida organizada do Bahia. Ele afirmou que os suspeitos reconhecem seu envolvimento na agressão e desejam esclarecer à polícia as circunstâncias que os levaram a participar de uma briga. Lopes enfatizou que eles negam qualquer afiliação à Bamor e questionou a veracidade das declarações da vítima, salientando que o que a vítima fala nem sempre corresponde à realidade.

A narrativa dos suspeitos lança uma nova perspectiva sobre o incidente. Segundo Lopes, eles não estavam vestindo roupas de torcida organizada, mas sim camisas do Bahia. Eles alegaram que, dois jogos antes do ocorrido, estavam em uma lanchonete no bairro da Graça quando foram agredidos por um grupo pertencente à torcida organizada do Vitória. Nesse dia, suspeitaram que a vítima fosse um dos agressores do grupo e, por isso, teriam reagido à agressão que sofreram.

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