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Polícia
A informação foi divulgada pela delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Campos de Brito.
Por: Camaçari Notícias
Crime ocorreu em outubro do ano de 2023. (Foto: Reprodução/Blog Júnior Mascote)
Uma chacina que resultou na morte de seis membros de uma família cigana em Jequié, no sudoeste da Bahia, foi motivada por vingança após a apreensão de gado comprado de forma ilícita pelo mandante do crime, em 2016. Essa informação foi divulgada pela delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Campos de Brito, nesta terça-feira (5).
"O possível mandante teria adquirido gado de maneira ilícita, que foi posteriormente apreendido. Ele atribui a perda desse gado e a investigação policial que sofreu naquela época aos membros dessa família cigana", afirmou a delegada.
Segundo a delegada, o mandante teria executado o ato de vingança depois de oito anos, devido a uma ligação com as vítimas. "Todos eles pertenciam às comunidades ciganas de Inhambupe e Alagoinhas", acrescentou.
A delegada também revelou que o grupo suspeito de envolvimento na morte da família em Jequié estava ligado ao assassinato de quatro pessoas da comunidade cigana em Feira de Santana, em agosto do ano anterior, bem como ao homicídio de um homem, sem maiores detalhes fornecidos.
"As investigações indicam que a mesma arma foi utilizada em todos os 11 homicídios. Também conseguimos identificar a participação da mesma pessoa em todos esses crimes. Identificamos também quem foi o mandante, temos um mandado de prisão contra ele e estamos com equipes em campo tentando efetuar a prisão", ressaltou Heloísa Brito.
Nesta terça-feira, três suspeitos de envolvimento no crime foram detidos. Segundo a polícia, as buscas foram realizadas em Alagoinhas, Maetinga, Feira de Santana e Camaçari.
Além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra os suspeitos da chacina, que ocorreu em outubro de 2023. Entre as vítimas estavam um idoso, uma mulher grávida e uma criança de 5 anos.
Desde o início das investigações, cinco armas foram apreendidas durante buscas, e uma delas foi relacionada à chacina.
Mais de 50 policiais civis estão envolvidos na "Operação Hera", conduzida pelo Departamento de Polícia do Interior (Depin), por meio da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié), em colaboração com equipes das Coordenações de Apoio Técnico à Investigação (Cati/Sede-Depin, Norte, Central e Sudoeste), da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e do Departamento de Inteligência Policial (DIP). A Polícia Militar também está apoiando a Operação Hera.
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