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Polícia
PMs teriam cometido crime em fevereiro de 2022, contra comerciante no bairro do Stiep.
Por: Camaçari Notícias
Dois policiais militares foram detidos na terça-feira (16) sob suspeita de extorsão contra um comerciante no bairro do Stiep, em Salvador. De acordo com informações da TV Bahia, o caso ocorreu em 22 de fevereiro de 2022 e estava sob investigação pela Delegacia Especializada Anti-sequestro (DAS) do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC).
Os PMs abordaram o comerciante, que estava em seu veículo pessoal, em um carro branco, identificando-se como policiais do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco). A vítima, desconfiada da identidade dos suspeitos que estavam à paisana, recusou-se a sair ou abaixar as janelas do veículo.
Em resposta, os policiais, armados, bateram na janela do veículo da vítima e ameaçaram disparar. O comerciante então deixou o carro e foi levado para o veículo dos suspeitos, enquanto seu próprio carro foi estacionado próximo a uma farmácia na área.
Dentro do carro dos suspeitos, o comerciante foi agredido e ameaçado pela dupla de policiais, que continuaram a afirmar serem agentes da Draco. Eles também alegaram que o celular da vítima estava grampeado e que ele seria levado à Central de Flagrantes.
Quando o comerciante tentou argumentar e propôs ir por conta própria à delegacia, foi ignorado pelos suspeitos. Em seguida, os policiais começaram a exigir dinheiro para libertar a vítima, que se recusou a oferecer qualquer quantia.
Os suspeitos então realizaram transações com o cartão de crédito da vítima em duas máquinas que possuíam. Posteriormente, o comerciante foi devolvido ao seu veículo e novamente ameaçado pelos policiais, que afirmaram que ele devia a eles e voltariam para cobrar a dívida.
Segundo a polícia, o inquérito foi concluído comprovando a autoria e materialidade do crime. Os policiais, que continuaram trabalhando normalmente durante a investigação, foram encaminhados ao Batalhão de Choque e passarão por audiência de custódia.
A Polícia Civil, responsável pela execução dos mandados de prisão, informou em nota que os suspeitos passaram pelos exames de lesões corporais de rotina e permanecem sob custódia. Inicialmente classificado como extorsão, o crime pode acarretar uma pena de 6 a 12 anos para os suspeitos.
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