Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
Publicado em
Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Polícia
O número de mortes decorrentes das ações das polícias Militar e Civil na Bahia tem aumentado desde 2021.
Por Camaçari Notícias
Pelo segundo ano consecutivo, a Bahia lidera o ranking de mortes resultantes de ações policiais. No ano passado, foram registradas 1.699 mortes causadas por agentes de segurança, tanto em serviço quanto fora dele.
Essas informações foram divulgadas pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública na quinta-feira (18). Em 2022, o estado contabilizou 1.467 mortes dessa natureza, 232 a menos do que no ano seguinte. O número de mortes decorrentes das ações das polícias Militar e Civil na Bahia tem aumentado desde 2021. Naquele ano, a Bahia ficou atrás do Rio de Janeiro, mas superou o estado do Sudeste nas duas edições seguintes da pesquisa.
O Anuário aponta que as disputas entre organizações criminosas e a letalidade policial são as principais causas de mortes violentas em todo o país. Dudu Ribeiro, pesquisador da Iniciativa Negra, destaca que o alto índice de mortes causadas pela polícia na Bahia contribui para o aumento da violência no estado. De acordo com o Anuário, o risco de uma pessoa negra ser morta por intervenção policial é 3,8 vezes maior do que o de uma pessoa branca.
“De acordo com os dados que monitoramos, as polícias estão envolvidas, em média, em 36% dos tiroteios em Salvador e na Região Metropolitana. Os alvos preferenciais têm sido jovens negros de bairros periféricos”, analisa Ribeiro.
Para ilustrar a gravidade do problema, a Bahia, o quarto estado mais populoso do Brasil, registrou mais mortes em ações policiais do que São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro juntos. Os estados do Sudeste, que têm as maiores populações do país, registraram 504, 136 e 871 mortes, respectivamente. Os dados são provenientes de boletins de ocorrências fornecidos pelas unidades da federação.
“Esse padrão não é nacional, mas é característico de algumas localidades, como a Bahia e o Amapá, que apresentam as maiores taxas de letalidade policial”, completa Ribeiro. Jequié, no centro-sul da Bahia, é o município com a maior proporção de vítimas fatais de violência policial no Brasil, com uma taxa de 46,6 mortes para cada 100 mil habitantes.
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Polícia
22/11/2024 21:15
Polícia
22/11/2024 17:30
Polícia
22/11/2024 15:40
Polícia
22/11/2024 15:10